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PSB nacional apoia Haddad mas deixa SP e DF livres para se posicionar

Partido sugeriu que o petista encampe uma candidatura que incorpore programas e ideias de todos os que se juntarem a ele

PSB: "não estamos apoiando o candidato do Partido dos Trabalhadores, estamos apoiando um candidato que vai enfrentar, que vai conduzir e vai liderar uma frente democrática", disse o presidente do partido (PSB/Divulgação)

PSB: "não estamos apoiando o candidato do Partido dos Trabalhadores, estamos apoiando um candidato que vai enfrentar, que vai conduzir e vai liderar uma frente democrática", disse o presidente do partido (PSB/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 9 de outubro de 2018 às 18h11.

Brasília - O PSB decidiu nesta terça-feira, 9, em reunião da Executiva Nacional, apoiar a candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República, mas deixará os diretórios de São Paulo e Distrito Federal definirem seu posicionamento.

Segundo o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, ao decidir pelo apoio a Haddad, o partido sugeriu que o petista encampe uma candidatura que englobe as forças democráticas do país, e que incorpore programas e ideias de todos os que se juntarem nessa frente.

"O PSB acaba de aprovar uma resolução em que define o seu apoio no segundo turno da eleição presidencial ao candidato Fernando Haddad, propondo que se forme uma frente democrática contra uma candidatura que representa um extremo oposto", disse o presidente do partido.

"Não estamos apoiando o candidato do Partido dos Trabalhadores, nós estamos apoiando um candidato que vai enfrentar, que vai conduzir e vai liderar uma frente democrática tentando chegar à Presidência da República", acrescentou.

Siqueira defendeu que o petista procure "todas as forças democráticas do nosso país, todos os democratas, todos os nacionalistas, todos os homens e mulheres de bem que amam a liberdade e que querem a preservação da liberdade em nosso país".

O PSB, que no primeiro turno das eleições havia aprovado, em congresso do partido, um veto a qualquer apoio a Jair Bolsonaro (PSL), encontrava-se entre a cruz e a espada no Distrito Federal e em São Paulo.

Há o temor de desgaste eleitoral, na esteira do antipetismo, aos candidatos Rodrigo Rollemberg (DF) e Márcio França (SP), onde o candidato do PSL teve votação expressiva.

O PSB também disputa o segundo turno no Amapá, com João Capiberibe, e Sergipe, com Valadares Filho, mas nesses Estados não terão tratamento especial. No Amapá, a votação nos dois candidatos ao Planalto foi menos díspare, e, segundo Siqueira, a coligação do PSB já conta com o PT. Em Segipe, Haddad conseguiu mais votos que Bolsonaro.

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