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Protecionismo argentino não preocupa, ainda

Para a gerente-executiva do departamento de negociações internacionais da CNI, Soraya Rosar, situação não é tendência

Medida protecionista tomada pela Argentina ainda não preocupa empresários brasileiros (Chris McGrath/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2010 às 09h31.

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Brasília - A ação antidumping contra uma fabricante de peças de automóveis brasileira pela Argentina ainda não preocupa os empresários do país. A avaliação é da gerente-executiva do departamento de negociações internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Soraya Rosar.

O alvo do governo argentino foi a fabricante de peças de automóveis Tupy, controlada pelo BNDESpar e pelo fundo de pensão Previ, dos funcionários do Banco do Brasil. O país vizinho impôs uma ação antidumping, aumentando o Imposto de Importação de conexões de ferro brasileiros que forem vendidos ao país.

Para Rosar, a medida tomada pelos hermanos não configura uma tendência. “No relacionamento com a Argentina, essa postura já faz parte, de acordo com o momento interno do país, esse tipo de coisa volta a acontecer”, afirmou. “Foi uma ação pontual.” Mas Soraya defende que a Argentina deveria dar um tratamento diferenciado aos países do Mercosul. “Não deveriam dar este tratamento ao Brasil.”

A gerente-executiva do departamento de negociações internacionais da CNI acredita que “é necessário ver até que ponto os problemas da Argentina têm relação com o Brasil.” De acordo com ela, a China tem um papel importante na questão, já que as importações chinesas têm tomado cada vez mais espaço na Argentina, “o que acaba deslocando produtos brasileiros do mercado”, explicou.

De acordo com Soraya Rosar, o setor produtivo brasileiro ainda não vê riscos nesse tipo de ação, mas no momento em que os manufaturados estão cada vez menos na pauta das exportações brasileiras, é preciso ter cuidado. “A Argentina e a América Latina são mercados muito importantes, os vizinhos mais próximos são nossos grandes compradores de produtos industriais.”

No entanto, para Rosar, “isso faz parte das regras do jogo. O que não dá para aceitar é qualquer medida heterodoxa como parar caminhões na fronteira, o que gera prejuízo para todos”, concluiu.

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