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Professores da UFF retomam atividades após 4 meses em greve

Os professores da instituição concordaram, em assembleia no dia 30 de setembro, com a proposta do Comando Local de Greve (CLG)

Universidade Federal Fluminense: mesmo com a normalização das atividades, a categoria mantém o pedido das melhorias das condições de trabalho e reajuste de salário (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2015 às 13h48.

Os professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) retornaram hoje (5) às atividades depois de quatro meses em greve . Os servidores técnico-administrativos continuam parados, devido aos cortes nos orçamentos das universidades federais.

Os professores da instituição concordaram, em assembleia no dia 30 de setembro, com a proposta do Comando Local de Greve (CLG) de garantir aos estudantes o direito à reposição integral das aulas interrompidas, tanto na graduação quanto na pós-graduação.

Mas, mesmo com a normalização das atividades, a categoria mantém o pedido das melhorias das condições de trabalho e reajuste de salário.

O estudante de 27 anos do curso de publicidade e propaganda Yuri Hortz, que está no penúltimo período da graduação, terá de adiar o sonho da conclusão para o ano que vem.

O aluno se sente prejudicado pela greve, mas defende os docentes e lamenta pelo governo não ter atendido às devidas reivindicações da categoria.

"Estou feliz com o retorno, porém é preciso que defendamos com mais afinco os professores e as universidades, pois um país que trata sua educação de qualquer forma não pode prosperar."

Já o estudante de ciências atuariais Daniel Souza foi um dos poucos que não foram prejudicados, pois, em seu curso, não houve paralisação.

Mesmo tendo aulas, o estudante disse que iniciará o segundo semestre só em 25 de novembro, o que atrasará o término da graduação. Ele teme novas paralisações.

"É obvio que, tendo em vista que o movimento grevista não alcançou os objetivos, uma nova greve virá".

Uma assembleia da catagoria está marcada para amanhã, às 15h, no Campus Gragoatá para discutir o processo de reposição do calendário acadêmico e avaliar as reivindicações.

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Mas, mesmo com a normalização das atividades, a categoria mantém o pedido das melhorias das condições de trabalho e reajuste de salário.

O estudante de 27 anos do curso de publicidade e propaganda Yuri Hortz, que está no penúltimo período da graduação, terá de adiar o sonho da conclusão para o ano que vem.

O aluno se sente prejudicado pela greve, mas defende os docentes e lamenta pelo governo não ter atendido às devidas reivindicações da categoria.

"Estou feliz com o retorno, porém é preciso que defendamos com mais afinco os professores e as universidades, pois um país que trata sua educação de qualquer forma não pode prosperar."

Já o estudante de ciências atuariais Daniel Souza foi um dos poucos que não foram prejudicados, pois, em seu curso, não houve paralisação.

Mesmo tendo aulas, o estudante disse que iniciará o segundo semestre só em 25 de novembro, o que atrasará o término da graduação. Ele teme novas paralisações.

"É obvio que, tendo em vista que o movimento grevista não alcançou os objetivos, uma nova greve virá".

Uma assembleia da catagoria está marcada para amanhã, às 15h, no Campus Gragoatá para discutir o processo de reposição do calendário acadêmico e avaliar as reivindicações.

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