Procuradoria não libera depoimentos de policial a Anastasia
O documento é assinado pelos procuradores Roberson Henrique Possobon e Deltan Martinazzo Dallagnol
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 20h04.
Brasília - Em petição encaminhada à Justiça Federal do Paraná nesta quinta-feira, 29, o Ministério Público Federal (MPF) se posicionou contra o acesso dos advogados do senador eleito Antônio Anastasia (PSDB-MG) ao depoimento prestado pelo policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, preso na Operação Lava Jato .
No entendimento dos procuradores que assinam o documento, em razão de Jayme também citar outros parlamentares que detém foro privilegiado, é necessário que inicialmente o Supremo Tribunal Federal (STF) se posicione sobre o pedido.
O documento é assinado pelos procuradores Roberson Henrique Possobon e Deltan Martinazzo Dallagnol.
Anastasia e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tiveram o nome citado pelo policial federal em depoimento prestado no último mês de novembro à Polícia Federal.
Na ocasião, Jayme relata que parcela de R$ 1 milhão teria sido repassada - a pedido do doleiro Alberto Youssef, preso na Lava Jato - ao tucano em 2010.
Na época, o agora senador disputava a reeleição ao governo de Minas Gerais. O mineiro nega e afirmou que estava disposto a fazer uma acareação com o policial.
Os advogados de Youssef também afirmam que seu cliente nunca fez nenhum pedido de entrega de dinheiro para o tucano.
Na mesma petição encaminhada à Justiça Federal na tarde de hoje, os procuradores informam que foi instaurado um inquérito policial para investigar o vazamento do depoimento prestado por Jayme perante à Polícia Federal.
Brasília - Em petição encaminhada à Justiça Federal do Paraná nesta quinta-feira, 29, o Ministério Público Federal (MPF) se posicionou contra o acesso dos advogados do senador eleito Antônio Anastasia (PSDB-MG) ao depoimento prestado pelo policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, preso na Operação Lava Jato .
No entendimento dos procuradores que assinam o documento, em razão de Jayme também citar outros parlamentares que detém foro privilegiado, é necessário que inicialmente o Supremo Tribunal Federal (STF) se posicione sobre o pedido.
O documento é assinado pelos procuradores Roberson Henrique Possobon e Deltan Martinazzo Dallagnol.
Anastasia e o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tiveram o nome citado pelo policial federal em depoimento prestado no último mês de novembro à Polícia Federal.
Na ocasião, Jayme relata que parcela de R$ 1 milhão teria sido repassada - a pedido do doleiro Alberto Youssef, preso na Lava Jato - ao tucano em 2010.
Na época, o agora senador disputava a reeleição ao governo de Minas Gerais. O mineiro nega e afirmou que estava disposto a fazer uma acareação com o policial.
Os advogados de Youssef também afirmam que seu cliente nunca fez nenhum pedido de entrega de dinheiro para o tucano.
Na mesma petição encaminhada à Justiça Federal na tarde de hoje, os procuradores informam que foi instaurado um inquérito policial para investigar o vazamento do depoimento prestado por Jayme perante à Polícia Federal.