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Prisões no RJ não afetam votação da dívida dos estados, diz Pezão

Governador do Rio se reuniu por cerca de meia hora com o presidente Michel Temer

Pezão: Rio de Janeiro "precisa ter uma agenda positiva" (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Pezão: Rio de Janeiro "precisa ter uma agenda positiva" (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de março de 2017 às 14h45.

Brasília - Depois de uma reunião de cerca de meia hora com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse que as ações da Polícia Federal no Estado, que levaram à prisão do presidente da Assembleia Legislativa e de cinco conselheiros do Tribunal de Contas (TCE), não vão atrapalhar a votação do projeto de negociação da dívida do Rio e de outros Estados na Câmara dos Deputados.

Segundo Pezão, Temer prometeu cobrar empenho dos líderes para aprovação do projeto, na semana que vem, e disse que conversou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na noite de quarta-feira, 29, quando a questão foi discutida. Pezão informou ainda que, na terça-feira da próxima semana, dia 4 de abril, será realizada em Brasília uma reunião com os governadores de todos os Estados justamente para discutir esta questão das dívidas. Segundo ele, existem algumas exigências que precisam ser negociadas. Ele não citou, no entanto, que exigências seriam essas.

Pezão reconheceu que existem pendências de outros Estados, particularmente do Norte e Nordeste, em relação a exigências que eles estariam fazendo para fechar a negociação das dívidas. Mas, para ele, este projeto precisa ser votado logo. "Tem alguns pleitos do Norte, do Nordeste que a gente quer ver se consegue contemplar dentro da proposta do Ministério da Fazenda", comentou. Pezão acha, no entanto, que "estamos chegando a bom termo".

Segundo o governador, o momento é de "olhar para a frente" porque o Rio de Janeiro "precisa ter uma agenda positiva". E emendou: "Não podemos parar o Rio".

Pezão salientou ainda que "a construção civil é vital para o Rio", lembrando que o que fez, nos últimos anos, com que o Estado tivesse maior volume de trabalho foram as obras civis para os Jogos Olímpicos e Copa.

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