Médicos cubanos contratados chegam neste fim de semana
Os primeiros 400 médicos cubanos do total de 4 mil contratados pelo governo do Brasil para atender em áreas rurais e isoladas chegarão neste fim de semana ao país
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2013 às 12h52.
Havana - Os primeiros 400 médicos cubanos do total de 4 mil contratados pelo governo do Brasil para atender em áreas rurais e isoladas chegarão neste fim de semana ao país, onde esse acordo das autoridades levantou polêmica.
Uma nota do Ministério de Saúde Pública de Cuba (Minsap), divulgada neste sábado, informa que essa entidade assinou um convênio com a Organização Pan-americana da Saúde (OPS) "enquadrado nos princípios de cooperação Sul-Sul" para prestar serviços de atendimento básico de saúde no Brasil.
"Mediante este convênio chegarão ao dito país neste fim de semana 400 médicos, que fazem parte de um contingente de 4 mil profissionais que chegarão ao Brasil até o final do 2013", disse a nota, datada da sexta-feira, 23 de agosto, e publicada no jornal oficial "Granma".
O trabalho dos cubanos no Brasil "seguirá o modelo de cooperação internacional" que o Ministério mantém atualmente em 58 países de vários continentes, acrescentou o comunicado.
No Brasil, o Ministério Público anunciou na sexta-feira que abrirá um processo preliminar para analisar os contratos e as condições de trabalho dos médicos cubanos, e advertiu que em caso de uma possível irregularidade poderá recorrer nos tribunais.
O Ministério Público se pronunciou sobre a contratação depois que a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que reúne os sindicatos de médicos de todo o país, denunciou que os médicos cubanos serão submetidos a condições semelhantes ao trabalho escravo.
Segundo a federação, apesar de o governo brasileiro pagar ao de Cuba R$ 10 mil mensais por cada médico, os profissionais receberão uma ínfima parte desse dinheiro e terão seus direitos de locomoção restringidos no país.
Por outro lado, o comunicado do Minsap explicou neste sábado que o mecanismo de trabalho de seus voluntários é através de "missões coletivas de prestação de serviços médicos" com profissionais que "mantêm seu vínculo trabalhista, salarial e de seguridade social com o sistema de saúde cubano".
"A motivação do Ministério de Saúde Pública de Cuba e dos médicos que decidirem ir para essa nação irmã está baseada no interesse recíproco de ambos os países, na solidariedade e amizade com o povo brasileiro e na disposição de prestar serviços nos lugares onde eles são mais necessários, como foi feito durante estes mais de 50 anos de cooperação médica", acrescentou a nota.
Havana - Os primeiros 400 médicos cubanos do total de 4 mil contratados pelo governo do Brasil para atender em áreas rurais e isoladas chegarão neste fim de semana ao país, onde esse acordo das autoridades levantou polêmica.
Uma nota do Ministério de Saúde Pública de Cuba (Minsap), divulgada neste sábado, informa que essa entidade assinou um convênio com a Organização Pan-americana da Saúde (OPS) "enquadrado nos princípios de cooperação Sul-Sul" para prestar serviços de atendimento básico de saúde no Brasil.
"Mediante este convênio chegarão ao dito país neste fim de semana 400 médicos, que fazem parte de um contingente de 4 mil profissionais que chegarão ao Brasil até o final do 2013", disse a nota, datada da sexta-feira, 23 de agosto, e publicada no jornal oficial "Granma".
O trabalho dos cubanos no Brasil "seguirá o modelo de cooperação internacional" que o Ministério mantém atualmente em 58 países de vários continentes, acrescentou o comunicado.
No Brasil, o Ministério Público anunciou na sexta-feira que abrirá um processo preliminar para analisar os contratos e as condições de trabalho dos médicos cubanos, e advertiu que em caso de uma possível irregularidade poderá recorrer nos tribunais.
O Ministério Público se pronunciou sobre a contratação depois que a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), que reúne os sindicatos de médicos de todo o país, denunciou que os médicos cubanos serão submetidos a condições semelhantes ao trabalho escravo.
Segundo a federação, apesar de o governo brasileiro pagar ao de Cuba R$ 10 mil mensais por cada médico, os profissionais receberão uma ínfima parte desse dinheiro e terão seus direitos de locomoção restringidos no país.
Por outro lado, o comunicado do Minsap explicou neste sábado que o mecanismo de trabalho de seus voluntários é através de "missões coletivas de prestação de serviços médicos" com profissionais que "mantêm seu vínculo trabalhista, salarial e de seguridade social com o sistema de saúde cubano".
"A motivação do Ministério de Saúde Pública de Cuba e dos médicos que decidirem ir para essa nação irmã está baseada no interesse recíproco de ambos os países, na solidariedade e amizade com o povo brasileiro e na disposição de prestar serviços nos lugares onde eles são mais necessários, como foi feito durante estes mais de 50 anos de cooperação médica", acrescentou a nota.