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Primeiro-ministro chinês visita Brasil com 150 empresários

Objetivo da visita é aprofundar as relações de cooperação e comércio entre os dois países

A presidente Dilma Rousseff recebe o presidente da China, Xi Jinping, em julho do ano passado (Wilson Dias/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 17h05.

Brasília - Menos de um ano após a visita ao Brasil do presidente da China , Xi Jinping, na qual foram assinados mais de 50 acordos, o país asiático envia seu primeiro-ministro, Li Keqiang, acompanhado de 150 empresários.

Mais uma vez, o objetivo é aprofundar as relações de cooperação e comércio entre os dois países. O líder do governo chinês se encontrará na próxima terça-feira (19) com a presidenta Dilma Rousseff, enquanto o empresariado chinês se reunirá com representantes do setor privado brasileiro na Cúpula Empresarial Brasil-China, no Itamaraty.

A expectativa do governo brasileiro é que, durante a missão chinesa, seja solucionada a questão da liberação das exportações de carne bovina do Brasil para o país.

Durante a visita de Xi Jinping, em julho do ano passado, foi anunciado o fim do embargo chinês à carne brasileira, que durava desde 2012. No entanto, ainda falta a assinatura de um protocolo sanitário.

Está prevista, ainda, a assinatura de acordos nas áreas financeira, de infraestrutura e de energia entre os dois países.

A cúpula dos empresários é organizada pelo Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Comércio da China e Conselho Empresarial Brasil-China (CECB).

De acordo com o CECB, entre os 150 empresários que chegarão ao Brasil, grande parte é vinculada a bancos e empresas de engenharia.

A programação da delegação chinesa inclui jantar na noite de segunda-feira (18) em Brasília, com o empresariado brasileiro, no qual está prevista uma rodada de negócios.

Na terça, ocorre a agenda da presidenta com o primeiro-ministro chinês e as conversações entre empresários brasileiros e chineses no Itamaraty, com previsão de anúncio de acordos.

Na quarta (20), a missão da China segue para o Rio de Janeiro. Lá, está programada a inauguração de uma exposição de marcas chinesas e um passeio de barco pela baía de Guanabara, que deve incluir o primeiro-ministro.

Para a secretária-executiva do CECB, Júlia Dias Leite, as duas visitas oficiais em um curto intervalo sinalizam a proximidade entre os países. “Demonstra a importância que o governo da China está dando ao Brasil e que é uma relação madura”, acredita.

A China vem desacelerando suas tradicionalmente altas taxas de crescimento. Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país) chinês cresceu 7,4%, o menor patamar em 24 anos. No primeiro trimestre de 2015, o PIB chinês cresceu 7%, o menor ritmo em seis anos.

O país também vem perdendo espaço nas exportações do Brasil. Sua participação no total exportado pelos brasileiros caiu de 19,32%, de janeiro a março de 2014, para 14,47% no mesmo período deste ano, em razão da queda dos preços das commodities (produtos primários com cotação internacional).

Mesmo assim, a China ocupou o posto de principal mercado consumidor dos produtos brasileiros no primeiro trimestre de 2015 e é considerada um parceiro comercial de importância estratégica.

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Brasília - Menos de um ano após a visita ao Brasil do presidente da China , Xi Jinping, na qual foram assinados mais de 50 acordos, o país asiático envia seu primeiro-ministro, Li Keqiang, acompanhado de 150 empresários.

Mais uma vez, o objetivo é aprofundar as relações de cooperação e comércio entre os dois países. O líder do governo chinês se encontrará na próxima terça-feira (19) com a presidenta Dilma Rousseff, enquanto o empresariado chinês se reunirá com representantes do setor privado brasileiro na Cúpula Empresarial Brasil-China, no Itamaraty.

A expectativa do governo brasileiro é que, durante a missão chinesa, seja solucionada a questão da liberação das exportações de carne bovina do Brasil para o país.

Durante a visita de Xi Jinping, em julho do ano passado, foi anunciado o fim do embargo chinês à carne brasileira, que durava desde 2012. No entanto, ainda falta a assinatura de um protocolo sanitário.

Está prevista, ainda, a assinatura de acordos nas áreas financeira, de infraestrutura e de energia entre os dois países.

A cúpula dos empresários é organizada pelo Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Comércio da China e Conselho Empresarial Brasil-China (CECB).

De acordo com o CECB, entre os 150 empresários que chegarão ao Brasil, grande parte é vinculada a bancos e empresas de engenharia.

A programação da delegação chinesa inclui jantar na noite de segunda-feira (18) em Brasília, com o empresariado brasileiro, no qual está prevista uma rodada de negócios.

Na terça, ocorre a agenda da presidenta com o primeiro-ministro chinês e as conversações entre empresários brasileiros e chineses no Itamaraty, com previsão de anúncio de acordos.

Na quarta (20), a missão da China segue para o Rio de Janeiro. Lá, está programada a inauguração de uma exposição de marcas chinesas e um passeio de barco pela baía de Guanabara, que deve incluir o primeiro-ministro.

Para a secretária-executiva do CECB, Júlia Dias Leite, as duas visitas oficiais em um curto intervalo sinalizam a proximidade entre os países. “Demonstra a importância que o governo da China está dando ao Brasil e que é uma relação madura”, acredita.

A China vem desacelerando suas tradicionalmente altas taxas de crescimento. Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país) chinês cresceu 7,4%, o menor patamar em 24 anos. No primeiro trimestre de 2015, o PIB chinês cresceu 7%, o menor ritmo em seis anos.

O país também vem perdendo espaço nas exportações do Brasil. Sua participação no total exportado pelos brasileiros caiu de 19,32%, de janeiro a março de 2014, para 14,47% no mesmo período deste ano, em razão da queda dos preços das commodities (produtos primários com cotação internacional).

Mesmo assim, a China ocupou o posto de principal mercado consumidor dos produtos brasileiros no primeiro trimestre de 2015 e é considerada um parceiro comercial de importância estratégica.

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