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Presidente da Câmara depõe sobre o caso Petrobras

Comissão parlamentar criada para investigar o caso confirmou hoje que Cunha comparecerá "por sua própria vontade"

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ): Comissão parlamentar criada para investigar o caso confirmou hoje que Cunha comparecerá "por sua própria vontade" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 09h32.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha, prestará depoimento nesta quinta-feira perante uma comissão que investiga os desvios de verba da Petrobras , após ter sido incluído entre os 49 políticos suspeitos de envolvimento no caso.

A comissão parlamentar criada para investigar o caso confirmou hoje que Cunha comparecerá "por sua própria vontade" e com o objetivo de "esclarecer" o que considera um "erro" da Procuradoria, que o incluiu na lista de políticos que teriam participado dos multimilionários desvios de dinheiro na companhia petrolífera estatal.

Pelo caso foram detidos ex-diretores da companhia e executivos de grandes empresas e vários deles concordaram em colaborar com a justiça em troca de uma futura redução de pena.

Segundo os delatores, essas empresas obtinham contratos de obras combinados com a Petrobras, cujos preços eram inflados e a diferença era repartida entre todos os membros da rede de corrupção e os políticos que amparavam essas manobras ilegais.

De acordo com os testemunhos recolhidos pela Polícia, essa rede operou desde o final da década de 1990 e se apropriou de vários bilhões de dólares.

Entre os 49 políticos investigados pelo caso, figuram também o presidente do Senado, Renan Calheiros, e outros 32 legisladores e 12 ex-deputados, assim como quatro ex-ministros do governo de Dilma Rousseff.

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Pelo caso foram detidos ex-diretores da companhia e executivos de grandes empresas e vários deles concordaram em colaborar com a justiça em troca de uma futura redução de pena.

Segundo os delatores, essas empresas obtinham contratos de obras combinados com a Petrobras, cujos preços eram inflados e a diferença era repartida entre todos os membros da rede de corrupção e os políticos que amparavam essas manobras ilegais.

De acordo com os testemunhos recolhidos pela Polícia, essa rede operou desde o final da década de 1990 e se apropriou de vários bilhões de dólares.

Entre os 49 políticos investigados pelo caso, figuram também o presidente do Senado, Renan Calheiros, e outros 32 legisladores e 12 ex-deputados, assim como quatro ex-ministros do governo de Dilma Rousseff.

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