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CNA cobra que Justiça aprecie liminar contra tabela de fretes

CNA projeta que o tabelamento do transporte provocará uma alta de 12,1% no preço dos produtos da cesta básica, como arroz, feijão e carnes, até julho

Caminhoneiros: categoria participou de reunião de hoje, 28, com o ministro Luiz Fux (Leonardo Benassatto/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de junho de 2018 às 18h54.

Última atualização em 28 de junho de 2018 às 18h54.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil ( CNA ) defendeu, em nota distribuída nesta quinta-feira, 28, a urgente apreciação da liminar para que o Supremo Tribunal Federal ( STF ) suspenda o tabelamento dos preços mínimos do frete na ação protocolada pela própria entidade na Suprema Corte há duas semanas.

A CNA alega que a medida se deve à falta de acordo na audiência realizada hoje com o ministro Luiz Fux, com a participação de caminhoneiros e do setor produtivo. "É uma situação insustentável, que clama por imediata intervenção do Poder Judiciário", diz a CNA na ação. "Não tivemos acordo e insistimos com o ministro a necessidade de se avaliar a liminar de forma rápida porque já está tendo impacto gigante na cesta básica, ou seja, na mesa da população brasileira", ressaltou o chefe da Assessoria Jurídica da CNA, Rudy Maia Ferraz.

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A CNA projeta que o tabelamento do transporte provocará uma alta de 12,1% no preço dos produtos da cesta básica até julho, impactando produtos como arroz, carnes, feijão, leite, ovos, tubérculos, frutas e legumes. Esses produtos representam 90,4% da cesta básica de alimentos.

Fux, relator das ações que questionam o tabelamento do frete no STF, vai realizar audiência pública no dia 27 de agosto para discutir o tema e só depois vai tomar uma decisão. A CNA defende que a liminar seja concedida ainda nesta semana, uma vez que o Judiciário terá recesso no mês de julho.

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