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Dilma veta criação de cargos em conselho presidido por Janot

De acordo com a presidente, se a medida fosse mantida iria contrariar os esforços do governo na busca do equilíbrio fiscal das contas públicas

A presidente Dilma Rousseff: se a medida fosse mantida iria contrariar os esforços do governo na busca do equilíbrio fiscal das contas públicas (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2015 às 08h42.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff vetou integralmente projeto de lei que pretendia criar cargos efetivos e em comissão e funções de confiança no quadro de pessoal do Conselho Nacional do Ministério Público, presidido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot .

O veto, encaminhado ao Congresso Nacional, está publicado no Diário Oficial da União (DOU). De acordo com a presidente, se a medida fosse mantida iria contrariar, no momento econômico atual, os esforços do governo na busca do equilíbrio fiscal das contas públicas.

Depois de ouvir os ministérios da Fazenda e do Planejamento, Dilma rejeitou a proposta argumentando que, "apesar da importância do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a sanção deste projeto, nesse momento, contrariaria esforços empreendidos pelo governo no sentido de perseguir o equilíbrio fiscal na gestão dos recursos públicos, uma vez que criaria cargos e aumentaria a estrutura funcional do Estado, resultando em aumento de despesas públicas, notadamente despesas com pessoal".

Ela ainda ressaltou que, "sobretudo no contexto econômico atual, é vital que o esforço em torno do equilíbrio financeiro seja compartilhado por todos os agentes públicos, em todos os Poderes da República."

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Depois de ouvir os ministérios da Fazenda e do Planejamento, Dilma rejeitou a proposta argumentando que, "apesar da importância do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a sanção deste projeto, nesse momento, contrariaria esforços empreendidos pelo governo no sentido de perseguir o equilíbrio fiscal na gestão dos recursos públicos, uma vez que criaria cargos e aumentaria a estrutura funcional do Estado, resultando em aumento de despesas públicas, notadamente despesas com pessoal".

Ela ainda ressaltou que, "sobretudo no contexto econômico atual, é vital que o esforço em torno do equilíbrio financeiro seja compartilhado por todos os agentes públicos, em todos os Poderes da República."

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