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Popularizar imagem de Dilma vira estratégia de reeleição

A presidente foi aconselhada a fazer mudanças pelo marqueteiro João Santana, responsável pela campanha de 2010 e que atuará em 2014

A presidente Dilma Roussef cumprimenta população em evento na Paraíba (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2013 às 10h25.

Brasília - Com a campanha eleitoral antecipada por seu próprio partido e diante de conflitos na base aliada por conta das aspirações políticas do PSB, a presidente Dilma Rousseff intensificou a estratégia de comunicação das ações do governo e já colocou em prática um novo estilo para se mostrar mais popular e menos "tecnocrata".

A presidente foi aconselhada a fazer mudanças pelo marqueteiro João Santana, responsável pela campanha de 2010 e que atuará em 2014.

Ela segue agora o modelo criado pelo antecessor Luiz Inácio Lula da Silva e inicia uma série de entrevistas a rádios regionais para "vender" as obras de sua administração.

Na terça-feira Dilma concedeu entrevista a duas rádios da Paraíba, retransmitida por mais de 30 emissoras locais, um dia após ter visitado o Estado.

No dia 5 de fevereiro, já havia falado a uma rádio regional do Paraná. A última entrevista de Dilma para rádios - antes dessas duas - havia sido em 16 de fevereiro do ano passado.

Além da estratégia de comunicação, Dilma também se aproxima dos movimentos sociais e aposta em pacotes de bondades para marcar sua gestão e reforçar o slogan "O fim da miséria é só um começo", criado por João Santana e divulgado na festa de 33 anos do PT, na qual Lula lançou a sucessora à reeleição.


Em cerimônia marcada para esta quarta-feira por exemplo, Dilma vai anunciar pelo menos mais R$ 16 bilhões para saneamento básico. A solenidade, no Palácio do Planalto, contará com 24 governadores, 18 prefeitos de capitais e 55 prefeitos de cidades com mais de 250 mil habitantes.

O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, provável adversário de Dilma na disputa de 2014, é esperado na cerimônia.

No Planalto, porém, auxiliares de Dilma afirmam que ela não quer antecipar o fim do mandato e que suas declarações, muitas vezes, são mal interpretadas.

Dizem, por exemplo, que ela ficou "muito contrariada" ao ler nos jornais que não havia deixado clara a intenção de reeditar a dobradinha com o vice Michel Temer, em 2014, ao participar da convenção do PMDB.

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Brasília - Com a campanha eleitoral antecipada por seu próprio partido e diante de conflitos na base aliada por conta das aspirações políticas do PSB, a presidente Dilma Rousseff intensificou a estratégia de comunicação das ações do governo e já colocou em prática um novo estilo para se mostrar mais popular e menos "tecnocrata".

A presidente foi aconselhada a fazer mudanças pelo marqueteiro João Santana, responsável pela campanha de 2010 e que atuará em 2014.

Ela segue agora o modelo criado pelo antecessor Luiz Inácio Lula da Silva e inicia uma série de entrevistas a rádios regionais para "vender" as obras de sua administração.

Na terça-feira Dilma concedeu entrevista a duas rádios da Paraíba, retransmitida por mais de 30 emissoras locais, um dia após ter visitado o Estado.

No dia 5 de fevereiro, já havia falado a uma rádio regional do Paraná. A última entrevista de Dilma para rádios - antes dessas duas - havia sido em 16 de fevereiro do ano passado.

Além da estratégia de comunicação, Dilma também se aproxima dos movimentos sociais e aposta em pacotes de bondades para marcar sua gestão e reforçar o slogan "O fim da miséria é só um começo", criado por João Santana e divulgado na festa de 33 anos do PT, na qual Lula lançou a sucessora à reeleição.


Em cerimônia marcada para esta quarta-feira por exemplo, Dilma vai anunciar pelo menos mais R$ 16 bilhões para saneamento básico. A solenidade, no Palácio do Planalto, contará com 24 governadores, 18 prefeitos de capitais e 55 prefeitos de cidades com mais de 250 mil habitantes.

O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, provável adversário de Dilma na disputa de 2014, é esperado na cerimônia.

No Planalto, porém, auxiliares de Dilma afirmam que ela não quer antecipar o fim do mandato e que suas declarações, muitas vezes, são mal interpretadas.

Dizem, por exemplo, que ela ficou "muito contrariada" ao ler nos jornais que não havia deixado clara a intenção de reeditar a dobradinha com o vice Michel Temer, em 2014, ao participar da convenção do PMDB.

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