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Policiais procuraram ativista baleado, afirma advogado

Rodrigo Gonçalves Azoubel foi baleado por volta de 20h30 na Rua Santa Luzia, no centro. De acordo com informações preliminares, o tiro atravessou os dois braços

Confrontos no Rio: "Só investigação poderá dizer o que ocorreu. Mas quem participa de manifestações não pode ser tratado à bala", disse advogado da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Fernando Frazão/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 16h11.

Rio - Baleado nos dois braços nesta terça-feira, 15, à noite, durante a manifestação no centro do Rio, Rodrigo Gonçalves Azoubel, de 18 anos, foi procurado na madrugada desta quarta-feira ,16, por policiais da Corregedoria da Policia Militar (PM) na Clínica São Vicente, onde está internado, afirmou o advogado Marcelo Chalréo, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio.

"A família afirmou que policiais da corregedoria estiveram aqui de madrugada e a informação que circula entre funcionários do hospital é que a corregedoria esteve aqui, sim. O objetivo claro era recolher o projétil", afirmou.

"O recolhimento do projétil, se ele existisse, dificultaria qualquer investigação. É um indício grave. O que querem ocultar? Por que estiveram aqui antes da Polícia Civil?"

Chalréo esteve na manhã desta quarta-feira com Azoubel e os parentes dele na clínica particular da Gávea, na zona sul, acompanhado do delegado da 15ª Delegacia de Polícia (DP), Orlando Zaccone, e do advogado da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Thomaz Ramos.

Azoubel foi baleado por volta de 20h30 na Rua Santa Luzia, no centro. De acordo com informações preliminares, o tiro atravessou os dois braços.

O manifestante foi operado e não corre risco de morrer. "Ele não soube informar de onde veio o disparo. Disse que não ouviu sequer barulho, sentiu uma dormência no braço e teve atendimento de voluntários. Sem esses primeiros-socorros prestados por estudantes de medicina ainda no local, ele poderia estar morto, segundo informações que recebemos no hospital", afirmou o Zaccone.

"Aparentemente, foi um tiro de pequena distância. Fotos dos ferimentos indicam a presença de pólvora", disse o advogado da Comissão de Direitos Humanos da OAB do Rio.

"Só a investigação poderá dizer o que ocorreu. Mas quem participa de manifestações não pode ser tratado à bala", acrescentou.

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"A família afirmou que policiais da corregedoria estiveram aqui de madrugada e a informação que circula entre funcionários do hospital é que a corregedoria esteve aqui, sim. O objetivo claro era recolher o projétil", afirmou.

"O recolhimento do projétil, se ele existisse, dificultaria qualquer investigação. É um indício grave. O que querem ocultar? Por que estiveram aqui antes da Polícia Civil?"

Chalréo esteve na manhã desta quarta-feira com Azoubel e os parentes dele na clínica particular da Gávea, na zona sul, acompanhado do delegado da 15ª Delegacia de Polícia (DP), Orlando Zaccone, e do advogado da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Thomaz Ramos.

Azoubel foi baleado por volta de 20h30 na Rua Santa Luzia, no centro. De acordo com informações preliminares, o tiro atravessou os dois braços.

O manifestante foi operado e não corre risco de morrer. "Ele não soube informar de onde veio o disparo. Disse que não ouviu sequer barulho, sentiu uma dormência no braço e teve atendimento de voluntários. Sem esses primeiros-socorros prestados por estudantes de medicina ainda no local, ele poderia estar morto, segundo informações que recebemos no hospital", afirmou o Zaccone.

"Aparentemente, foi um tiro de pequena distância. Fotos dos ferimentos indicam a presença de pólvora", disse o advogado da Comissão de Direitos Humanos da OAB do Rio.

"Só a investigação poderá dizer o que ocorreu. Mas quem participa de manifestações não pode ser tratado à bala", acrescentou.

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