Policiais civis do Ceará querem mesma atenção obtida por militares
Categoria reivindica remuneração inicial equivalente a 60% do valor pago a delegados
Da Redação
Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 12h47.
Fortaleza - Na mesma noite em que policiais militares e bombeiros do Ceará entravam em acordo com o governo para dar fim à paralisação que já durava seis dias, policiais civis resolveram entrar em greve. Essa é a terceira paralisação desde julho de 2011. Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Ceará (Sinpoci), Ernane Leal, a categoria quer a mesma atenção dispensada aos policiais militares.
“Com a Polícia Militar houve negociação com cinco dias de greve e nós, com quatro meses, não fomos ouvidos”, disse Leal à Agência Brasil, acrescentando que a categoria achou justa a conquista dos policiais militares e bombeiros. “O governo, em nenhum momento, nos indicou uma contra-proposta, não nos recebeu, e a categoria não aguentou.”
Segundo ele, o primeiro período de greve teve início em 2 de julho e terminou em 3 de agosto, quando a paralisação foi suspensa para negociação. Na ausência de diálogo, os policiais civis pararam novamente em 15 de outubro, voltando ao trabalho dois meses depois, após a greve ter sido considerada ilegal pela Justiça do estado.
Leal disse que, na época, a categoria trabalhou com 30% do efetivo e escala de atendimento ao público nas delegacias. Agora, entretanto, a promessa é de greve geral no estado.
No Ceará, há cerca de 1,8 mil policiais civis na ativa. Eles reivindicam remuneração inicial equivalente a 60% do valor pago a delegados, que recebem R$ 8 mil assim que entram na carreira. Atualmente, o salário é de cerca de R$ 2 mil. Também pedem a retirada de presos das delegacias e o aumento do efetivo policial.
Outra exigência é que os policiais não sejam punidos administrativamente por participarem das manifestações, o que está ocorrendo, segundo o secretário-geral do sindicato da categoria, com 199 deles, que tiveram salários descontados.
A expectativa da categoria é ser recebida, ainda hoje (4), pelo delegado-geral, Luiz Carlos Dantas.
Fortaleza - Na mesma noite em que policiais militares e bombeiros do Ceará entravam em acordo com o governo para dar fim à paralisação que já durava seis dias, policiais civis resolveram entrar em greve. Essa é a terceira paralisação desde julho de 2011. Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Ceará (Sinpoci), Ernane Leal, a categoria quer a mesma atenção dispensada aos policiais militares.
“Com a Polícia Militar houve negociação com cinco dias de greve e nós, com quatro meses, não fomos ouvidos”, disse Leal à Agência Brasil, acrescentando que a categoria achou justa a conquista dos policiais militares e bombeiros. “O governo, em nenhum momento, nos indicou uma contra-proposta, não nos recebeu, e a categoria não aguentou.”
Segundo ele, o primeiro período de greve teve início em 2 de julho e terminou em 3 de agosto, quando a paralisação foi suspensa para negociação. Na ausência de diálogo, os policiais civis pararam novamente em 15 de outubro, voltando ao trabalho dois meses depois, após a greve ter sido considerada ilegal pela Justiça do estado.
Leal disse que, na época, a categoria trabalhou com 30% do efetivo e escala de atendimento ao público nas delegacias. Agora, entretanto, a promessa é de greve geral no estado.
No Ceará, há cerca de 1,8 mil policiais civis na ativa. Eles reivindicam remuneração inicial equivalente a 60% do valor pago a delegados, que recebem R$ 8 mil assim que entram na carreira. Atualmente, o salário é de cerca de R$ 2 mil. Também pedem a retirada de presos das delegacias e o aumento do efetivo policial.
Outra exigência é que os policiais não sejam punidos administrativamente por participarem das manifestações, o que está ocorrendo, segundo o secretário-geral do sindicato da categoria, com 199 deles, que tiveram salários descontados.
A expectativa da categoria é ser recebida, ainda hoje (4), pelo delegado-geral, Luiz Carlos Dantas.