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Polícia Rodoviária Federal reforçará efetivo em SP

Distribuição do reforço foi acertada em reunião entre Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e a Polícia Rodoviária Federal, na manhã desta terça

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 16h40.

Brasília - O efetivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de São Paulo será reforçada após o violento protesto que interditou os dois sentidos da rodovia Fernão Dias, acesso à Belo Horizonte, nesta segunda-feira, 28.

Segundo afirmou nesta terça-feira, 29, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, policiais do Rio de Janeiro serão deslocados para aumentar a segurança nas estradas que cortam o estado vizinho.

A distribuição do reforço foi acertada em reunião entre a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) e a PRF, na manhã desta terça.

As manifestações com cada vez mais atos de "vandalismo" motivaram Cardozo a convocar os secretários de Segurança Pública do Rio de Janeiro e de São Paulo, José Mariano Beltrame e Fernando Grella Vieira, respectivamente, para discutir procedimento de investigação e contenção da onda de violência presente, especialmente, nos dois estados.

"Infelizmente, em várias das manifestações nas cidades brasileiras têm ocorrido desvio claro daquilo que era uma manifestação pacífica. Parece que essa situação exige que órgãos de segurança pública compartilhem informações e tomem informações em conjunto. Vamos discutir uma estratégia comum para enfrentar o vandalismo. A troca de informações e de dados pressupõe uma ação comum", destacou Cardozo, em coletiva de imprensa no Ministério da Justiça.

Essa discussão será levada também ao Judiciário e ao Ministério Público. O ministro pretende se reunir, ainda essa semana, com os presidentes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro Joaquim Barbosa; do Conselho Nacional do Ministério Público, Rodrigo Janot; e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho.

As reuniões ocorreram após violentos protestos na Fernão Dias, motivados pela morte de um jovem por um policial militar. Durante o protesto, uma pessoa foi baleada, outras 90 foram presas e vários caminhões acabaram incendiados.

"No caso da morte do jovem vitimado em São Paulo, além da nossa solidariedade à família, temos manifestado que se faça uma investigação criteriosa, rigorosa, dos fatos, para que a sociedade saiba as razões que levaram a essa situação", disse Cardozo.

Força Nacional

Como adiantou essa manhã à Rádio Estadão, Cardozo negou a intervenção da Força Nacional em São Paulo. "Não houve, até o momento, nenhuma solicitação por parte do governador de São Paulo", afirmou. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo reiterou não ter pedido o reforço.

"Ali a situação é diferenciada do que ocorre em outros Estados. São Paulo tem um grande efetivo que pode atuar. Acredito que, com os homens que têm lá, a PM, a Polícia Civil, a PRF, e se necessário, a Polícia Federal, é suficiente para atender essa situação", ressalvou Cardozo.

O ministro destacou ainda que a ação de vândalos que acabam atuando nos protestos tem sido monitorada de perto pelas áreas de inteligência das policiais estaduais. Agora, eles pretendem analisar se existe uma "federalização" dos conflitos. "Vamos discutir se há uma competência da Polícia Federal para promover inquéritos ou não", destacou.

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Brasília - O efetivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de São Paulo será reforçada após o violento protesto que interditou os dois sentidos da rodovia Fernão Dias, acesso à Belo Horizonte, nesta segunda-feira, 28.

Segundo afirmou nesta terça-feira, 29, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, policiais do Rio de Janeiro serão deslocados para aumentar a segurança nas estradas que cortam o estado vizinho.

A distribuição do reforço foi acertada em reunião entre a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) e a PRF, na manhã desta terça.

As manifestações com cada vez mais atos de "vandalismo" motivaram Cardozo a convocar os secretários de Segurança Pública do Rio de Janeiro e de São Paulo, José Mariano Beltrame e Fernando Grella Vieira, respectivamente, para discutir procedimento de investigação e contenção da onda de violência presente, especialmente, nos dois estados.

"Infelizmente, em várias das manifestações nas cidades brasileiras têm ocorrido desvio claro daquilo que era uma manifestação pacífica. Parece que essa situação exige que órgãos de segurança pública compartilhem informações e tomem informações em conjunto. Vamos discutir uma estratégia comum para enfrentar o vandalismo. A troca de informações e de dados pressupõe uma ação comum", destacou Cardozo, em coletiva de imprensa no Ministério da Justiça.

Essa discussão será levada também ao Judiciário e ao Ministério Público. O ministro pretende se reunir, ainda essa semana, com os presidentes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro Joaquim Barbosa; do Conselho Nacional do Ministério Público, Rodrigo Janot; e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho.

As reuniões ocorreram após violentos protestos na Fernão Dias, motivados pela morte de um jovem por um policial militar. Durante o protesto, uma pessoa foi baleada, outras 90 foram presas e vários caminhões acabaram incendiados.

"No caso da morte do jovem vitimado em São Paulo, além da nossa solidariedade à família, temos manifestado que se faça uma investigação criteriosa, rigorosa, dos fatos, para que a sociedade saiba as razões que levaram a essa situação", disse Cardozo.

Força Nacional

Como adiantou essa manhã à Rádio Estadão, Cardozo negou a intervenção da Força Nacional em São Paulo. "Não houve, até o momento, nenhuma solicitação por parte do governador de São Paulo", afirmou. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo reiterou não ter pedido o reforço.

"Ali a situação é diferenciada do que ocorre em outros Estados. São Paulo tem um grande efetivo que pode atuar. Acredito que, com os homens que têm lá, a PM, a Polícia Civil, a PRF, e se necessário, a Polícia Federal, é suficiente para atender essa situação", ressalvou Cardozo.

O ministro destacou ainda que a ação de vândalos que acabam atuando nos protestos tem sido monitorada de perto pelas áreas de inteligência das policiais estaduais. Agora, eles pretendem analisar se existe uma "federalização" dos conflitos. "Vamos discutir se há uma competência da Polícia Federal para promover inquéritos ou não", destacou.

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