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Polícia investiga ação de torcida em morte do fundador da Mancha

Segundo o delegado responsável pelo caso, as características do crime sugerem ligação com brigas de torcidas organizadas

Palmeiras: fundador da torcida organizada foi emboscado e morto a tiros no Ipiranga, em São Paulo (Miguel Schincariol/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de março de 2017 às 07h30.

São Paulo - A Polícia Civil tem a briga de torcidas organizadas como a principal linha de investigação para esclarecer o assassinato do fundador da Mancha Alviverde, do Palmeiras , Moacir Bianchi, na última quarta-feira.

A morte dele, em emboscada com tiros no bairro do Ipiranga, motivou a torcida a publicar na tarde desta quinta, no Facebook, um comunicado de encerramento das atividades por tempo indeterminado.

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Segundo o delegado responsável pelo caso, Nilton Montoro, do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), as características do crime sugerem a ligação com brigas de organizadas.

"Deve estar mais ligado com torcida mesmo, até pelas condições do crime. Mas ainda não temos certeza", disse. "Estamos checando informações. Me parece que anteriormente houve conflitos dentro da própria torcida antes do crime", afirmou.

A vítima foi assassinada na madrugada na Avenida Presidente Wilson, no Ipiranga, na Zona Sul da capital. Dois carros participaram do crime.

O primeiro, um táxi, fechou o veículo de Bianchi. O segundo, tinha duas pessoas. Uma delas desceu e fez os disparos.

A ação foi por volta das 2h da manhã desta quinta e segundo o delegado, foi registrada por câmeras de segurança de empresas da região.

"Algumas empresas vão providenciar imagens, tanto da rua do crime, como de outras. Vamos ver se até segunda-feira conseguimos todas essas provas. Ainda é muito cedo", explicou Montoro. A vítima foi atingida com tiros no abdome, pescoço, ombro, rosto, braços e pernas.

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