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Polícia Federal transfere presos na Lava Jato para Curitiba

Nesta manhã, por determinação do juiz Sérgio Moro, a PF prendeu o ex-tesoureiro informal do PP João Cláudio Genu e o sócio dele

Sérgio Moro: os presos são acusados de receber propina no esquema de corrupção investigado na Petrobras (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2016 às 15h59.

A Polícia Federal (PF) vai transferir hoje (23) para Curitiba dois presos da 29ª fase da Operação Lava Jato , deflagrada em Brasília.

Nesta manhã, por determinação do juiz Sérgio Moro, a PF prendeu o ex-tesoureiro informal do PP João Cláudio Genu, absolvido na Ação Penal 470, o processo do mensalão, e o sócio dele, Lucas Amorim Alves.

Ambos são acusados de receber propina no esquema de corrupção investigado na Petrobras.

A defesa do empresário Humberto do Amaral Carrilho, que também teve prisão decretada por Sérgio Moro, informou aos delegados que o acusado está na Europa e já providenciou retorno ao Brasil para se entregar à Polícia Federal.

Mais cedo, em entrevista coletiva, a força tarefa do Ministério Público Federal (MPF) responsável pelas investigações da Lava Jato informou que Genu e Amorim receberam, por meio de empresas, mais de R$ 7 milhões “sem qualquer justificativa ou identificação de origem”.

Desse total, estima-se que R$ 2 milhões eram referentes a propinas.

A 29ª fase da Lava Jato foi batizada de Repescagem porque faz referência a fatos semelhantes investigados no processo do mensalão.

A assessoria do PP informou que a "Justiça está fazendo seu trabalho e quando terminar as investigações a gente saberá a verdade".

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A defesa do empresário Humberto do Amaral Carrilho, que também teve prisão decretada por Sérgio Moro, informou aos delegados que o acusado está na Europa e já providenciou retorno ao Brasil para se entregar à Polícia Federal.

Mais cedo, em entrevista coletiva, a força tarefa do Ministério Público Federal (MPF) responsável pelas investigações da Lava Jato informou que Genu e Amorim receberam, por meio de empresas, mais de R$ 7 milhões “sem qualquer justificativa ou identificação de origem”.

Desse total, estima-se que R$ 2 milhões eram referentes a propinas.

A 29ª fase da Lava Jato foi batizada de Repescagem porque faz referência a fatos semelhantes investigados no processo do mensalão.

A assessoria do PP informou que a "Justiça está fazendo seu trabalho e quando terminar as investigações a gente saberá a verdade".

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