Brasil tem uma das melhores políticas de sustentabilidade
No caso do Brasil, foram introduzidos critérios de sustentabilidade na Bolsa de São Paulo como parte das melhorias de suas práticas de transparência
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2015 às 22h53.
Lima- O Brasil está entre os países com exemplos mais destacados de políticas financeiras para estimular o desenvolvimento sustentável , segundo o relatório "O sistema financeiro que necessitamos", realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
O diretor-executivo do PNUMA, o brasileiro Achim Steiner, afirmou nesta sexta-feira à Agência Efe em Lima, no Peru, que o estudo verificou "uma notável quantidade de inovações financeiras focadas no desenvolvimento sustentável em mercados afastados dos tradicionais centros de finanças".
"Nas economias emergentes dos países em desenvolvimento, o mercado financeiro está mais alinhado com a economia real e é onde talvez as prioridades de desenvolvimento sustentável sejam mais óbvias", afirmou Steiner.
O relatório foi apresentado na quinta-feira em meio às reuniões anuais das juntas de governadores do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) , realizadas no Peru de 5 a 12 de outubro.
No caso do Brasil, foram introduzidos critérios de sustentabilidade na Bolsa de São Paulo como parte das melhorias de suas práticas de transparência.
Steiner destacou, além disso, a mudança conseguida pela economia brasileira para reduzir o desmatamento e não manter um modelo que fomentasse a destruição da Amazônia para um uso agrário.
O documento contém 14 recomendações para avanços em uma maior sintonia do sistema financeiro chinês com o desenvolvimento sustentável, por meio de informação e medidas legais, institucionais e fiscais.
"A China está fazendo um esforço significativo para criar mercados financeiros e de capital que possam desenvolver este tipo de finanças. O investimento do setor público chinês nesse aspecto excederá os US$ 3 bilhões anuais em seu próximo plano quinquenal", explicou Steiner.
Entre os países avançados, o relatório do PNUMA ressaltou os requisitos da legislação francesa sobre a mudança climática para os investidores institucionais e as medidas fiscais empreendidas pelos Estados Unidos para acelerar um financiamento de sua economia mais amigável com o meio ambiente.
As recomendações do relatório são melhorar as práticas do mercado com uma melhor informação, responsabilidades mais claras e melhores critérios produtivos, além de desenvolver incentivos fiscais e um papel mais preponderante dos bancos centrais e implementar empréstimos a setores prioritários, entre outros conselhos.
Steiner indicou que, em geral, começou a ser registrada "uma mudança no sistema financeiro mundial rumo a uma maior atenção às preocupações sobre a sustentabilidade da economia".
"Se não conseguirmos consolidar essa mudança, temos um problema, porque o sistema financeiro nos manterá rumo a uma direção que nos complica a resolução dos desafios atuais", disse Steiner.
O diretor-executivo do PNUMA opinou que os mercados de valores cada vez mais estão tentando criar mais transparência em relação a riscos ambientais porque estes "afetam realmente o potencial dos investimentos".
Lima- O Brasil está entre os países com exemplos mais destacados de políticas financeiras para estimular o desenvolvimento sustentável , segundo o relatório "O sistema financeiro que necessitamos", realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
O diretor-executivo do PNUMA, o brasileiro Achim Steiner, afirmou nesta sexta-feira à Agência Efe em Lima, no Peru, que o estudo verificou "uma notável quantidade de inovações financeiras focadas no desenvolvimento sustentável em mercados afastados dos tradicionais centros de finanças".
"Nas economias emergentes dos países em desenvolvimento, o mercado financeiro está mais alinhado com a economia real e é onde talvez as prioridades de desenvolvimento sustentável sejam mais óbvias", afirmou Steiner.
O relatório foi apresentado na quinta-feira em meio às reuniões anuais das juntas de governadores do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM) , realizadas no Peru de 5 a 12 de outubro.
No caso do Brasil, foram introduzidos critérios de sustentabilidade na Bolsa de São Paulo como parte das melhorias de suas práticas de transparência.
Steiner destacou, além disso, a mudança conseguida pela economia brasileira para reduzir o desmatamento e não manter um modelo que fomentasse a destruição da Amazônia para um uso agrário.
O documento contém 14 recomendações para avanços em uma maior sintonia do sistema financeiro chinês com o desenvolvimento sustentável, por meio de informação e medidas legais, institucionais e fiscais.
"A China está fazendo um esforço significativo para criar mercados financeiros e de capital que possam desenvolver este tipo de finanças. O investimento do setor público chinês nesse aspecto excederá os US$ 3 bilhões anuais em seu próximo plano quinquenal", explicou Steiner.
Entre os países avançados, o relatório do PNUMA ressaltou os requisitos da legislação francesa sobre a mudança climática para os investidores institucionais e as medidas fiscais empreendidas pelos Estados Unidos para acelerar um financiamento de sua economia mais amigável com o meio ambiente.
As recomendações do relatório são melhorar as práticas do mercado com uma melhor informação, responsabilidades mais claras e melhores critérios produtivos, além de desenvolver incentivos fiscais e um papel mais preponderante dos bancos centrais e implementar empréstimos a setores prioritários, entre outros conselhos.
Steiner indicou que, em geral, começou a ser registrada "uma mudança no sistema financeiro mundial rumo a uma maior atenção às preocupações sobre a sustentabilidade da economia".
"Se não conseguirmos consolidar essa mudança, temos um problema, porque o sistema financeiro nos manterá rumo a uma direção que nos complica a resolução dos desafios atuais", disse Steiner.
O diretor-executivo do PNUMA opinou que os mercados de valores cada vez mais estão tentando criar mais transparência em relação a riscos ambientais porque estes "afetam realmente o potencial dos investimentos".