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PMs suspeitos de participar de operação são presos

Foram presos 12 policiais suspeitos de pressionar o governo Agnelo Queiroz (PT) a conceder reajustes à categoria

Agnelo Queiroz, governador do Distrito Federal: os detidos são oficiais e praças e podem, a princípio, ficar presos em unidade militar por até 30 dias (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2014 às 14h11.

Brasília - A Polícia Militar do Distrito Federal prendeu ontem 12 policiais suspeitos de participar da chamada operação tartaruga, movimento deflagrado em outubro do ano passado para pressionar o governo Agnelo Queiroz (PT) a conceder reajustes à categoria.

Os detidos são oficiais e praças e podem, a princípio, ficar presos em unidade militar por até 30 dias, período em que será feita apuração das responsabilidades pela Corregedoria da corporação.

Serão investigados, por exemplo, casos de omissão e de quebra de disciplina, além de casos de divulgação da material estimulando colegas a aderir ao movimento. Depois, poderá ser instaurado inquérito contra os suspeitos.

Durante a operação tartaruga, que teve seu fim determinado pela Justiça no início de fevereiro, policiais militares do DF retardaram a realização de atividades que preservam a segurança pública. Eles deixaram de realizar patrulhamento ostensivo, de abordar suspeitos ou mesmo de atender ocorrências.

Houve aumento nos índices de criminalidade na capital no período. Em janeiro, foram registrados 70 homicídios em Brasília e cidades satélites, 27% a mais na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Após negociações, o governo do Distrito Federal promete um reajuste à categoria de 22% em vencimentos e benefícios até 2016, mas membros da corporação ainda demandam a reestruturação do plano de carreira.

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Brasília - A Polícia Militar do Distrito Federal prendeu ontem 12 policiais suspeitos de participar da chamada operação tartaruga, movimento deflagrado em outubro do ano passado para pressionar o governo Agnelo Queiroz (PT) a conceder reajustes à categoria.

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Serão investigados, por exemplo, casos de omissão e de quebra de disciplina, além de casos de divulgação da material estimulando colegas a aderir ao movimento. Depois, poderá ser instaurado inquérito contra os suspeitos.

Durante a operação tartaruga, que teve seu fim determinado pela Justiça no início de fevereiro, policiais militares do DF retardaram a realização de atividades que preservam a segurança pública. Eles deixaram de realizar patrulhamento ostensivo, de abordar suspeitos ou mesmo de atender ocorrências.

Houve aumento nos índices de criminalidade na capital no período. Em janeiro, foram registrados 70 homicídios em Brasília e cidades satélites, 27% a mais na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Após negociações, o governo do Distrito Federal promete um reajuste à categoria de 22% em vencimentos e benefícios até 2016, mas membros da corporação ainda demandam a reestruturação do plano de carreira.

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