Passageiro sentado em frente a estação Barra Funda do metrô fechada (REUTERS/Nacho Doce)
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2014 às 13h26.
São Paulo - O segundo dia de paralisação dos metroviários, nesta sexta-feira, 06, começou com piquetes e confrontos entre a polícia e os grevistas.
O governo montou um esquema de segurança para enfrentar a ação dos metroviários que tentava paralisar as estações que abriram nesta quinta-feira, 05.
O objetivo dos grevistas era impedir que o pessoal administrativo ajudasse na operação da rede nesta sexta. As Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha só começaram a operar parcialmente por volta das 7h20.
Nesta manhã, grupos de grevista se dirigiram às Estações Ana Rosa e Bresser-Mooca, do Metrô, onde fizeram piquetes. Na Ana Rosa, que devia ser usada como ponto inicial das Linhas 1-Azul e 2-Verde.
A Polícia Militar foi chamada e enfrentou os grevistas com bombas de gás e balas de borracha. Houve confusão, e a estação permaneceu fechada até as 9h.
Segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, os grevistas tentaram manter fechadas as Estações Ana Rosa e Bresser-Mooca e também foram às 4h aos pátios de manobra para não deixar os trens saírem.
Jurandir conversou com seu colega Fernando Grella Vieira, secretário estadual da Segurança Pública, para montar o esquema que garantisse a entrada dos funcionários que queriam trabalhar.
"Se houver obstrução, haverá desobstrução física", disse à Rádio Estadão. Jurandir afirmou que os grevistas decidiram radicalizar. Por isso, houve a reação da PM.
Quinta-feira
Com três linhas funcionando parcialmente, o Metrô transportou nesta quinta-feira, apenas 1,8 milhão de passageiros, ou 40% da média de passageiros em dias úteis, que é de 4,6 milhões.