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PF desarticula quadrilha que levava brasileiros aos EUA

A quadrilha cobrava até R$ 30 mil para levar ilegalmente brasileiros ao país

Polícia Federal apreende mercadorias em fronteira: na "Operação Coiote", a polícia prendeu seis acusados de liderar a organização (Roberto Setton/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2015 às 13h45.

Goiânia - A Polícia Federal (PF) desarticulou nesta terça-feira uma quadrilha que cobrava até R$ 30 mil para levar ilegalmente brasileiros aos Estados Unidos.

Os integrantes do grupo criminoso atuavam como intermediadores para aquisições de vistos para os EUA, utilizando documentos falsos. A operação foi feita, simultaneamente, em Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rondônia.

Os intermediários apresentavam perante os consulados dos Estados Unidos no Brasil documentos falsos para demonstrar a suposta solidez da pessoa interessada, como extratos bancários e contracheque falsos ou adulterados, vínculos empregatícios inexistentes, falsas declarações de imposto de renda e de bens, falsos vínculos com universidades, e até documentos que atestavam vínculos fraudulentos até com o exército.

Os "coiotes" levavam os imigrantes ilegais pela fronteira ente México e Estados Unidos em condições que variavam conforme o montante pago pela pessoa.

As que pagavam entre R$ 27 mil e R$ 30 mil viajavam em aviões, ônibus e veículos até Estados Unidos, já as que pagavam R$ 15 mil "passavam até quatro noites caminhando" até chegar ao destino, conforme explicou a PF.

Na "Operação Coiote", a polícia prendeu seis acusados de liderar a organização. Os acusados de integrar a organização serão processados por crimes cujas penas somadas podem chegar a 24 anos, de acordo com a PF.

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Os intermediários apresentavam perante os consulados dos Estados Unidos no Brasil documentos falsos para demonstrar a suposta solidez da pessoa interessada, como extratos bancários e contracheque falsos ou adulterados, vínculos empregatícios inexistentes, falsas declarações de imposto de renda e de bens, falsos vínculos com universidades, e até documentos que atestavam vínculos fraudulentos até com o exército.

Os "coiotes" levavam os imigrantes ilegais pela fronteira ente México e Estados Unidos em condições que variavam conforme o montante pago pela pessoa.

As que pagavam entre R$ 27 mil e R$ 30 mil viajavam em aviões, ônibus e veículos até Estados Unidos, já as que pagavam R$ 15 mil "passavam até quatro noites caminhando" até chegar ao destino, conforme explicou a PF.

Na "Operação Coiote", a polícia prendeu seis acusados de liderar a organização. Os acusados de integrar a organização serão processados por crimes cujas penas somadas podem chegar a 24 anos, de acordo com a PF.

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