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PF deflagra Operação Sangue Negro que investiga Petrobras

A Operação Sangue Negro investiga o desvio de dinheiro de contratos da Petrobras para o pagamento de propina a partir de 1997

Sangue Negro: a operação investiga o desvio de dinheiro de contratos da Petrobras para o pagamento de propina a partir de 1997 (Sergio Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2015 às 08h18.

Brasília - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 17, a Operação Sangue Negro, que investiga o desvio de dinheiro de contratos da Petrobras para o pagamento de propina a partir de 1997.

A PF cumpre 9 mandados: 5 de busca e apreensão e 4 de prisão preventiva no Rio, em Angra e Curitiba.

Segundo a PF, a apuração teve início antes da Operação Lava Jato , "embora todos os seus alvos estejam relacionados aquela investigação".

Dois mandados de prisão foram expedidos contra pessoas já presas em Curitiba, base da Lava Jato: o ex-diretor de Serviços Renato Duque, ligado ao PT, e o ex-diretor da área Internacional Jorge Zelada, ligado ao vice-presidente Michel Temer.

As buscas estão sendo feitas nas residências dos investigados e em uma empresa do ramo da prospecção de petróleo.

De acordo com a PF, a empresa alvo de buscas recebia repasses de contratos entre a Petrobras e a SBM, da ordem de 3% a 5%, dos quais 1% eram depositados em offshores no exterior.

"Esse dinheiro retornava em forma de pagamento de propina", explica nota da PF.

São investigados na operação os crimes de sonegação fiscal, evasão de divisas, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro.

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Brasília - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 17, a Operação Sangue Negro, que investiga o desvio de dinheiro de contratos da Petrobras para o pagamento de propina a partir de 1997.

A PF cumpre 9 mandados: 5 de busca e apreensão e 4 de prisão preventiva no Rio, em Angra e Curitiba.

Segundo a PF, a apuração teve início antes da Operação Lava Jato , "embora todos os seus alvos estejam relacionados aquela investigação".

Dois mandados de prisão foram expedidos contra pessoas já presas em Curitiba, base da Lava Jato: o ex-diretor de Serviços Renato Duque, ligado ao PT, e o ex-diretor da área Internacional Jorge Zelada, ligado ao vice-presidente Michel Temer.

As buscas estão sendo feitas nas residências dos investigados e em uma empresa do ramo da prospecção de petróleo.

De acordo com a PF, a empresa alvo de buscas recebia repasses de contratos entre a Petrobras e a SBM, da ordem de 3% a 5%, dos quais 1% eram depositados em offshores no exterior.

"Esse dinheiro retornava em forma de pagamento de propina", explica nota da PF.

São investigados na operação os crimes de sonegação fiscal, evasão de divisas, desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro.

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