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PF deflagra operação contra fraude em financiamento na Caixa

O esquema gerou um prejuízo estimado em R$ 100 milhões

Caixa: os criminosos atuavam com a ajuda de empregados do próprio banco, inclusive gerentes regionais (Tânia Rêgo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 09h32.

Brasília - A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, 17, a Operação Dolos, para desarticular organização criminosa que fraudava contratos de financiamentos de imóveis em três agências bancárias da Caixa: no Rio de Janeiro, em São Paulo e Minas Gerais.

O esquema gerou um prejuízo estimado em R$ 100 milhões.

Os criminosos, que atuavam com a ajuda de empregados da própria Caixa, inclusive gerentes regionais, facilitavam o recebimento de valores de contratos de até um R$ 1 milhão, aceitando documentos falsos e liberando os valores sem as devidas garantias.

"A maioria dos imóveis estaria localizada na Região dos Lagos, tendo alguns recebido sobrevalorização de 1000% do valor real de mercado. Foi constatado pelo registro de imóveis que há contratos cujos bens sequer existem", cita nota da PF.

Na operação, 130 policiais federais cumprem 34 mandados de condução coercitiva, 31 mandados de busca e apreensão, afastamento de 10 empregados públicos, sequestro de 20 veículos e bloqueio de dezenas de contas correntes.

Os investigados estão sendo indiciados por associação criminosa, falsificação de selo ou sinais públicos, falsificação de documentos públicos, estelionato, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de capitais.

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Brasília - A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, 17, a Operação Dolos, para desarticular organização criminosa que fraudava contratos de financiamentos de imóveis em três agências bancárias da Caixa: no Rio de Janeiro, em São Paulo e Minas Gerais.

O esquema gerou um prejuízo estimado em R$ 100 milhões.

Os criminosos, que atuavam com a ajuda de empregados da própria Caixa, inclusive gerentes regionais, facilitavam o recebimento de valores de contratos de até um R$ 1 milhão, aceitando documentos falsos e liberando os valores sem as devidas garantias.

"A maioria dos imóveis estaria localizada na Região dos Lagos, tendo alguns recebido sobrevalorização de 1000% do valor real de mercado. Foi constatado pelo registro de imóveis que há contratos cujos bens sequer existem", cita nota da PF.

Na operação, 130 policiais federais cumprem 34 mandados de condução coercitiva, 31 mandados de busca e apreensão, afastamento de 10 empregados públicos, sequestro de 20 veículos e bloqueio de dezenas de contas correntes.

Os investigados estão sendo indiciados por associação criminosa, falsificação de selo ou sinais públicos, falsificação de documentos públicos, estelionato, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de capitais.

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