PF busca "compartimento secreto" em Cumbica em nova operação
PF procurava "uma parede falsa e uma das salas onde possivelmente podem ser encontrados provas de crimes"
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2016 às 14h22.
São Paulo - A Operação Lava Jato chega em sua 28ª fase - batizada Vitória de Pirro - a um dos setores de maior preocupação do governo federal, as concessões de aeroportos.
A Polícia Federal (PF) realizou buscas no Aeroporto Internacional de Guarulhos nesta terça-feira à procura de um suposto compartimento secreto.
Os alvos eram o presidente da Invepar, Gustavo Nunes da Silva Rocha, que foi levado coercitivamente para depor, e Cecília Magnavita.
A Lava Jato avaliou dados fornecidos por um colaborador que afirmou que no 3º andar do setor de administração do Aeroporto de Guarulhos "existiria uma parede falsa e uma das salas onde possivelmente podem ser encontrados provas de crimes".
Cecília, que seria a atual diretora de gestão de projetos do Aeroporto de Cumbica, estaria envolvida "em esquema de pagamento de propinas".
A Invepar é dona da GRUpar, que administra o aeroporto localizado em São Paulo. O terminal foi um dos três que fizeram parte do primeiro pacote do leilão de concessões de aeroportos no governo Dilma Rousseff, realizado em 2012.
A Invepar é o principal ativo em venda no processo de recuperação judicial do Grupo OAS.
No pedido de buscas da Vitória de Pirro foram anexadas trocas de mensagens entre o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, e o presidente da Invepar.
Segundo o informante da Lava Jato, a executiva "estaria envolvida em pagamentos de propinas para terceiros relacionados especialmente a obtenção da concessão de operação do aeroporto de Guarulhos envolvendo sua ampliação".
"Cecilia guarda em um 'fundo falso' localizado em uma parede de uma das salas do 3º andar do edifício onde exerce suas funções, documentos relevantes criminosos de interesse direto da investigação."
O informante relatou ainda que Cecília, "em conluio com o Grupo OAS, teria influenciado a escolha da empresa que faria as medições técnicas relativas as obras nos terminais aéreos do aeroporto de Guarulhos".
"Tais medições foram realizadas de maneira a não convergir com a realidade do que realmente teria sido construído."
A Invepar divulgou nota em que informa que dissocia as apurações do grupo. "O objeto do mandado refere-se somente a temas específicos da OAS, sem nenhuma referência às concessões e negócios da Inverpar. A Invepar ressalta, ainda, que colabora com as investigações."
São Paulo - A Operação Lava Jato chega em sua 28ª fase - batizada Vitória de Pirro - a um dos setores de maior preocupação do governo federal, as concessões de aeroportos.
A Polícia Federal (PF) realizou buscas no Aeroporto Internacional de Guarulhos nesta terça-feira à procura de um suposto compartimento secreto.
Os alvos eram o presidente da Invepar, Gustavo Nunes da Silva Rocha, que foi levado coercitivamente para depor, e Cecília Magnavita.
A Lava Jato avaliou dados fornecidos por um colaborador que afirmou que no 3º andar do setor de administração do Aeroporto de Guarulhos "existiria uma parede falsa e uma das salas onde possivelmente podem ser encontrados provas de crimes".
Cecília, que seria a atual diretora de gestão de projetos do Aeroporto de Cumbica, estaria envolvida "em esquema de pagamento de propinas".
A Invepar é dona da GRUpar, que administra o aeroporto localizado em São Paulo. O terminal foi um dos três que fizeram parte do primeiro pacote do leilão de concessões de aeroportos no governo Dilma Rousseff, realizado em 2012.
A Invepar é o principal ativo em venda no processo de recuperação judicial do Grupo OAS.
No pedido de buscas da Vitória de Pirro foram anexadas trocas de mensagens entre o presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, e o presidente da Invepar.
Segundo o informante da Lava Jato, a executiva "estaria envolvida em pagamentos de propinas para terceiros relacionados especialmente a obtenção da concessão de operação do aeroporto de Guarulhos envolvendo sua ampliação".
"Cecilia guarda em um 'fundo falso' localizado em uma parede de uma das salas do 3º andar do edifício onde exerce suas funções, documentos relevantes criminosos de interesse direto da investigação."
O informante relatou ainda que Cecília, "em conluio com o Grupo OAS, teria influenciado a escolha da empresa que faria as medições técnicas relativas as obras nos terminais aéreos do aeroporto de Guarulhos".
"Tais medições foram realizadas de maneira a não convergir com a realidade do que realmente teria sido construído."
A Invepar divulgou nota em que informa que dissocia as apurações do grupo. "O objeto do mandado refere-se somente a temas específicos da OAS, sem nenhuma referência às concessões e negócios da Inverpar. A Invepar ressalta, ainda, que colabora com as investigações."