PF apreendeu R$ 1,6 mi no aeroporto de Brasília este ano
Último flagrante ocorreu na sexta-feira passada quando a PF interceptou André Luís dos Santos, que vinha de São Paulo com 670 mil em dólares
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 20h26.
Brasília - A Polícia Federal apreendeu no último ano R$ 1,6 milhão em dinheiro vivo no aeroporto internacional de Brasília , escondidos em meias, cuecas ou malas de passageiros. O último flagrante ocorreu na sexta-feira passada quando a PF interceptou André Luís dos Santos, que vinha de São Paulo com 670 mil em dólares e reais acomodados nas meias que usava. Ele foi indiciado por lavagem de dinheiro.
A soma milionária apreendida entre 2012 e 2013 estava com oito pessoas. Todas tentaram desembarcar em Brasília com os valores sem terem informado à Receita Federal ou comprovado a origem dos recursos, o que é ilegal. A partir da apreensão dos valores, a PF inicia uma investigação e só devolve o dinheiro após a comprovação da origem. A partir dessas apreensões, a PF decidiu abrir uma "delegacia" no aeroporto de Brasília para focar em casos desse tipo.
No caso de André Luís dos Santos, até o momento ninguém se identificou como dono do montante. O nome dele está associado a um café e um restaurante árabe em Brasília, mas no local funcionários dizem não conhecê-lo. Como endereço, ele informa um bairro pobre de Luziânia (GO). Gutemberg Ferreira da Silva, que foi sócio dele no empreendimento, disse ao Estado que apenas emprestou o nome.
Em outro processo, Santos é acusado pelo Ministério Público Federal no DF de integrar esquema de contrabando e lavagem de dinheiro que usava "mulas" no transporte de valores para o exterior. De acordo com ação na Justiça Federal, um ex-assessor dos senadores do PMDB Renan Calheiros (AL) e Eunício Oliveira (CE), ambos do PMDB, também integraria a quadrilha, comandada por libaneses, especializada em trazer mercadorias do Paraguai para a venda num shopping popular da capital federal.
Em outro caso judicial, André Luís foi acusado de interceptação. O Estado apurou que ele tem ligações com envolvidos no esquema que desviava recursos de fundo de previdência de prefeituras e Estados, descoberto na Operação Miquéias, da PF. Procurado, por telefone, Santos não ligou de volta. O Estado não localizou seus advogados nesta sexta-feira, 20.
Em 16 de maio, a PF interceptou dois homens no aeroporto de Brasília que tentavam embarcar para o Rio de Janeiro com R$ 500 mil escondidos em meias e cuecas. Carlos Eduardo Carneiro Lemos, sócio da Fides Advisor Consultoria Financeira, se apresentou como dono do dinheiro. Dudu, como é conhecido, foi citado na Operação Miquéias.
Brasília - A Polícia Federal apreendeu no último ano R$ 1,6 milhão em dinheiro vivo no aeroporto internacional de Brasília , escondidos em meias, cuecas ou malas de passageiros. O último flagrante ocorreu na sexta-feira passada quando a PF interceptou André Luís dos Santos, que vinha de São Paulo com 670 mil em dólares e reais acomodados nas meias que usava. Ele foi indiciado por lavagem de dinheiro.
A soma milionária apreendida entre 2012 e 2013 estava com oito pessoas. Todas tentaram desembarcar em Brasília com os valores sem terem informado à Receita Federal ou comprovado a origem dos recursos, o que é ilegal. A partir da apreensão dos valores, a PF inicia uma investigação e só devolve o dinheiro após a comprovação da origem. A partir dessas apreensões, a PF decidiu abrir uma "delegacia" no aeroporto de Brasília para focar em casos desse tipo.
No caso de André Luís dos Santos, até o momento ninguém se identificou como dono do montante. O nome dele está associado a um café e um restaurante árabe em Brasília, mas no local funcionários dizem não conhecê-lo. Como endereço, ele informa um bairro pobre de Luziânia (GO). Gutemberg Ferreira da Silva, que foi sócio dele no empreendimento, disse ao Estado que apenas emprestou o nome.
Em outro processo, Santos é acusado pelo Ministério Público Federal no DF de integrar esquema de contrabando e lavagem de dinheiro que usava "mulas" no transporte de valores para o exterior. De acordo com ação na Justiça Federal, um ex-assessor dos senadores do PMDB Renan Calheiros (AL) e Eunício Oliveira (CE), ambos do PMDB, também integraria a quadrilha, comandada por libaneses, especializada em trazer mercadorias do Paraguai para a venda num shopping popular da capital federal.
Em outro caso judicial, André Luís foi acusado de interceptação. O Estado apurou que ele tem ligações com envolvidos no esquema que desviava recursos de fundo de previdência de prefeituras e Estados, descoberto na Operação Miquéias, da PF. Procurado, por telefone, Santos não ligou de volta. O Estado não localizou seus advogados nesta sexta-feira, 20.
Em 16 de maio, a PF interceptou dois homens no aeroporto de Brasília que tentavam embarcar para o Rio de Janeiro com R$ 500 mil escondidos em meias e cuecas. Carlos Eduardo Carneiro Lemos, sócio da Fides Advisor Consultoria Financeira, se apresentou como dono do dinheiro. Dudu, como é conhecido, foi citado na Operação Miquéias.