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Petistas fazem corpo-a-corpo para convencer indecisos

Com a debandada oficial do PSD e PP, a ordem da liderança petista era para que cada deputado da bancada se dedicasse ao convencimento dos indecisos

Impeachment: segundo os petistas, cada Estado tem uma média de três a quatro indecisos (Evaristo Sá / AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2016 às 20h36.

Brasília - Enquanto a cúpula governista centralizava a ação no Palácio do Planalto, deputados do PT esvaziaram o plenário da Câmara nesta quarta-feira, 14, e cuidaram do corpo-a-corpo com os indecisos.

Com a debandada oficial do PSD e PP, a ordem da liderança petista era para que cada deputado da bancada se dedicasse ao convencimento dos indecisos desses partidos e de seus Estados.

Os petistas passaram o dia em reuniões paralelas e conversas individuais. "Se ganha um voto em cada Estado, são 27 votos", afirmou o deputado Zé Geraldo (PT-PA).

Os petistas têm em mãos um mapa dos que se declaram indecisos ou que ainda podem mudar de opinião.

Os deputados do PT traçaram um perfil dos indecisos que vão definir o futuro da presidente Dilma Rousseff: os que se dizem indefinidos por não considerar que Michel Temer pode ser a solução para a crise e os que barganham abertamente.

"Esse é um jogo natural do Parlamento", disse um deputado que não quis se identificar. Segundo os petistas, cada Estado tem uma média de três a quatro indecisos. "Estamos disputando voto a voto. Vai ser uma diferença apertada", previu Zé Geraldo.

Na contabilidade dos deputados, num quadro mais pessimista, o governo ainda teria mais de 172 votos para barrar o impedimento . Numa visão mais otimista, seriam hoje 210 votos a favor do governo.

"Não tem erro de ter menos de 200 votos", disse o líder do governo, José Guimarães (PT-CE). A maioria dos petistas fala em um número entre 180 e 200 votos.

Os petistas evitam falar em um cenário de derrota. "Não acreditamos neste cenário. O País vai emergir numa crise quase insuperável. Temer e Cunha não têm condições de dar estabilidade. O Brasil vai virar um país ingovernável", disse o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP).

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Com a debandada oficial do PSD e PP, a ordem da liderança petista era para que cada deputado da bancada se dedicasse ao convencimento dos indecisos desses partidos e de seus Estados.

Os petistas passaram o dia em reuniões paralelas e conversas individuais. "Se ganha um voto em cada Estado, são 27 votos", afirmou o deputado Zé Geraldo (PT-PA).

Os petistas têm em mãos um mapa dos que se declaram indecisos ou que ainda podem mudar de opinião.

Os deputados do PT traçaram um perfil dos indecisos que vão definir o futuro da presidente Dilma Rousseff: os que se dizem indefinidos por não considerar que Michel Temer pode ser a solução para a crise e os que barganham abertamente.

"Esse é um jogo natural do Parlamento", disse um deputado que não quis se identificar. Segundo os petistas, cada Estado tem uma média de três a quatro indecisos. "Estamos disputando voto a voto. Vai ser uma diferença apertada", previu Zé Geraldo.

Na contabilidade dos deputados, num quadro mais pessimista, o governo ainda teria mais de 172 votos para barrar o impedimento . Numa visão mais otimista, seriam hoje 210 votos a favor do governo.

"Não tem erro de ter menos de 200 votos", disse o líder do governo, José Guimarães (PT-CE). A maioria dos petistas fala em um número entre 180 e 200 votos.

Os petistas evitam falar em um cenário de derrota. "Não acreditamos neste cenário. O País vai emergir numa crise quase insuperável. Temer e Cunha não têm condições de dar estabilidade. O Brasil vai virar um país ingovernável", disse o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP).

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