Pepe Vargas diz que ação da PM do Paraná não é aceitável
A SDH recebeu denúncias por meio de sua ouvidoria e vai esperar a análise do material para tomar alguma ação concreta em relação ao caso
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2015 às 15h21.
São Paulo - O ministro da secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Pepe Vargas, disse nesta quinta-feira, 30, que não foi aceitável a ação da PM do Paraná ao reprimir protesto de professores ontem - quando ao menos 180 pessoas foram feridas.
"O que vi nas imagens foi no mínimo um uso desmedido da força e uma violência desnecessária que, numa sociedade democrática, precisa ser debatido isso", disse a jornalistas após participar de um evento na capital paulista.
O ministro buscou ser cauteloso ao comentar os fatos em Curitiba. Ele disse que a SDH recebeu denúncias por meio de sua ouvidoria e que vai esperar a análise do material para decidir se vai tomar alguma ação concreta em relação ao caso.
"Tenho também a responsabilidade de falar sobre os fatos concretos que estão sendo apurados na ouvidoria", ponderou.
Ontem, PMs e professores da rede estadual do Paraná em greve entraram em confronto na frente da Assembleia Legislativa do Estado. Foi um dos maiores confrontos da história do País envolvendo um grupo de manifestantes e a polícia. A PM usou balas de borracha, cachorros da raça pitbull e bombas para coibir o movimento.
O grupo protestava contra a votação do projeto que autoriza o governador Beto Richa (PSDB) a usar recursos do fundo de pensão Paraná Previdência como parte das medidas de austeridade e ajuste fiscal. O projeto foi aprovado.
São Paulo - O ministro da secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Pepe Vargas, disse nesta quinta-feira, 30, que não foi aceitável a ação da PM do Paraná ao reprimir protesto de professores ontem - quando ao menos 180 pessoas foram feridas.
"O que vi nas imagens foi no mínimo um uso desmedido da força e uma violência desnecessária que, numa sociedade democrática, precisa ser debatido isso", disse a jornalistas após participar de um evento na capital paulista.
O ministro buscou ser cauteloso ao comentar os fatos em Curitiba. Ele disse que a SDH recebeu denúncias por meio de sua ouvidoria e que vai esperar a análise do material para decidir se vai tomar alguma ação concreta em relação ao caso.
"Tenho também a responsabilidade de falar sobre os fatos concretos que estão sendo apurados na ouvidoria", ponderou.
Ontem, PMs e professores da rede estadual do Paraná em greve entraram em confronto na frente da Assembleia Legislativa do Estado. Foi um dos maiores confrontos da história do País envolvendo um grupo de manifestantes e a polícia. A PM usou balas de borracha, cachorros da raça pitbull e bombas para coibir o movimento.
O grupo protestava contra a votação do projeto que autoriza o governador Beto Richa (PSDB) a usar recursos do fundo de pensão Paraná Previdência como parte das medidas de austeridade e ajuste fiscal. O projeto foi aprovado.