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Partidos que apoiarem Dilma suarão para dar votos, diz Aécio

Pré-candidato à presidência afirmou que vários partidos não vão se esforçar pela vitória da petista mesmo que formalizem seu apoio à petista

Aécio Neves: político lembrou o PMDB, que vive uma relação turbulenta com a presidente Dilma (Veja)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 14h38.

São Paulo - O pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves , afirmou nesta quinta-feira que vários partidos da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff não vão se esforçar pela vitória da petista mesmo que formalizem seu apoio à petista.

"Vários partidos políticos que hoje estão na base, pelas armas do governo, pela cooptação do governo, pela oferta crescente de espaços públicos, continuarão dando o tempo de televisão ao governo", disse Aécio a jornalistas após reunião em São Paulo, referindo-se ao horário gratuito de rádio e TV.

"Mas, certamente, não darão seu suor e os votos que têm porque mesmo muitos deles já estão cansados do governo", acrescentou.

Entre os exemplos citados, Aécio lembrou o PMDB, que vive uma relação turbulenta com a presidente Dilma, capitaneada pela bancada da Câmara do partido, e o PP, onde os tucanos farão aliança regional, por exemplo, no Rio Grande do Sul. Aécio disse que participará no próximo dia 24 do lançamento da candidatura da senadora Ana Amélia Lemos (PP) ao governo gaúcho.

Aécio afirmou ainda que espera definir o nome do vice em sua chapa até 14 de junho, data marcada para a convenção nacional do partido, que ocorrerá em São Paulo.

"A escolha do vice não é uma escolha do candidato, é do conjunto de forças políticas que nos apoiam. O dia 14 de junho é a nossa convenção e espero que até lá esta questão esteja decidida", disse.

O senador voltou a atacar a gestão de Dilma, classificando-a como um governo de improviso e incapaz. "As duas marcas do governo, não vou nem entrar na crítica ética e moral..., é o improviso e a incapacidade de gestão", disse.

Aécio participou em São Paulo da oficialização do ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia, como coordenador-geral do programa de governo da campanha. Também foi apresentado Fábio Feldman como coordenador setorial de meio-ambiente.

O quê: eleições parlamentares Quando: abrilO atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois.Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade.O novo líder terá de enfrentar um Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
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    2 /4(MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)

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    O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
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    3 /4(EVARISTO SA/AFP/Getty Images)

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