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Partidos lembram Campos na estreia do horário político

Amigo do ex-governador, Lula afirmou em programa de Dilma que ele tinha relação de "afeto de pai e filho" com Campos, que foi ministro no seu governo

Dilma e Aécio no velório de Campos: ambos mencionaram político morto em programa eleitoral (REUTERS/Ricardo Moraes)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2014 às 10h22.

São Paulo - Os três principais partidos que disputam a Presidência usaram parte do primeiro programa do horário eleitoral no rádio, na manhã desta terça-feira, 19, para homenagear o ex-governador Eduardo Campos , morto em acidente aéreo na semana passada.

O PSB , legenda do pernambucano, apresentou depoimentos de Campos e o nome de Marina Silva , que deve assumir a chapa, foi citado apenas uma vez.

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O programa da coligação Unidos pelo Brasil, liderada pelo PSB, ressaltou o sentimento de mudança deflagrado pelas manifestações de junho do ano passado. A coligação conta com 2 min03s, o menor tempo na comparação com a candidata do PT, Dilma Rousseff (11min24s), e com o candidato do PSDB, Aécio Neves (4min35s).

O PT deixou a parte final do programa para homenagear Campos e foi apresentada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva . "Pedi a Dilma para encerrar o programa dizendo palavras em homenagem a Eduardo Campos", disse o petista.

Amigo do ex-governador, Lula afirmou ter relação de "afeto de pai e filho" com Campos, que foi ministro no governo Lula. O ex-presidente lembrou ainda de uma das últimas frases do ex-governador de Pernambuco e disse que não desistirá do Brasil.

"Sua luta sempre foi e vai continuar sendo nossa luta", afirmou o ex-presidente.

Já no início do programa, o PSDB falou sobre Campos. Aécio procurou destacar o vínculo que tinha com o ex-governador e contou ter conhecido Campos durante o movimento das Diretas Já, quando cada um acompanhava seu respectivo avô, Tancredo Neves e Miguel Arraes.

O programa do tucano afirmou ainda que os dois tinham sonhos parecidos para o Brasil.

O PSDB usou o restante do programa para mostrar uma entrevista com Aécio, que usava as respostas para fazer críticas ao governo federal. Ele afirmou que "hoje o Brasil está pior que há quatro anos".

"O problema não é o Brasil, mas a forma como ele é governado e quando o governo vira problema, tudo vira problema", afirmou.

Última dos três presidenciáveis a aparecer - a ordem é definida por sorteio -, Dilma foi apresentada pela coligação como uma candidata experiente.

O programa ressaltou a atuação da presidente Dilma durante a crise internacional e afirmou que ela, a cada dia, ganha experiência. "O Brasil sabe que Dilma está cada vez mais experiente", disse o locutor.

Dilma ressaltou as oportunidades proporcionadas pelo País às mulheres ao responder pergunta de uma criança sobre ser presidente. "Não é fácil ser presidente, são muitos compromissos e responsabilidades. Mas é bom demais saber que pode mudar a história do País e a vida de muita gente", disse.

A presidente fez sua primeira participação no programa com a promessa de realizar uma campanha propositiva. "Quero renovar o compromisso de fazer uma campanha de alto nível", afirmou Dilma, na sua primeira fala.

De acordo com ela, a campanha faz parte de uma "luta incessante" que o PT está fazendo para transformar o Brasil em um país mais justo para seus cidadãos.

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