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Para líder do PSL, dá para CCJ votar esta semana reforma da Previdência

Delegado Waldir acredita que a comissão também pode votar, ainda nesta semana, a Proposta de Emenda à Constituição do Orçamento impositivo

Delegado Waldir: "O cenário não está ruim", acrescentou o líder do PSL na Câmara dos Deputados (Antonio Augusto / Câmara dos Deputados/Agência Câmara)
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Reuters

Publicado em 15 de abril de 2019 às 13h45.

Brasília - O líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (GO), afirmou nesta segunda-feira não ver problema em votar tanto a Proposta de Emenda à Constituição do Orçamento impositivo quanto a da reforma da Previdência na CCJ nesta semana, mais curta por conta do feriado da Páscoa.

Segundo Waldir, haverá uma reunião de coordenadores de bancada da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para tentar se chegar a um acordo de procedimentos para garantir que a votação de uma PEC não atrase a apreciação da outra.

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"Somos favoráveis a votar as duas. A ordem dos fatores não altera o produto", disse o líder do PSL a jornalistas na porta da comissão.

"O cenário não está ruim", sustentou, acrescentando que a ideia dos defensores da reforma mais alinhados ao governo é votar a Previdência até a quarta-feira.

Cronograma acertado entre os integrantes da CCJ previa a análise da admissibilidade da PEC da reforma da Previdência pela comissão até o dia 17.

Mas parlamentares do centrão avisaram o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), de sua intenção de votar a PEC do Orçamento impositivo na comissão nesta segunda-feira.

No fim da sexta-feira, Francischini afirmou que convocaria reunião da CCJ nesta segunda tendo a reforma da Previdência como o primeiro item da pauta. Não se opôs, no entanto, a uma votação do Orçamento impositivo após iniciada a discussão da Previdência.

Eventual discussão e votação da PEC do Orçamento impositivopoderia atrasar a tramitação da reforma.

Mas uma fonte consultada pela Reuters que acompanha as discussões considera que a melhor saída seria negociar a votação das duas propostas, de forma a garantir que a Previdência encerre a etapa de admissibilidade na CCJ antes da Páscoa.

Depois da CCJ, a reforma ainda precisará passar por uma comissão especial e só então seguirá ao plenário da Câmara.

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