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Palavra de decorador: “Carlinhos Cachoeira é um homem fino”

Arquiteto que decorou a casa do contraventor, Alexandre Milhomem conta que se inspirou no estilo do casal: "Usei bastante vermelho, dourado. Gosto de glamour e requinte"

Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira: "homem fino", segundo decorador da casa, que calculou gastos de 500 mil reais no projeto (José Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2012 às 14h26.

São Paulo - Entrevista com Alexandre Milhomem, decorador da casa de Carlinhos Cachoeira em Goiânia que deu depoimento à CPI no Congresso nesta semana.

Como o senhor conheceu o Cachoeira?
Alexandre Milhomem - A Andressa Mendonça, que é mulher dele, viu alguns ambientes que eu criei para uma loja de Goiânia e se encantou. Aí, ela me chamou para fazer a decoração da casa que causou essa confusão na CPI.

Eles são clientes de que tipo?
Participativos. A Andressa cuidou de tudo de perto. Fomos comprar os móveis juntos, e ela não abriu mão de decidir nenhum detalhe. O Cachoeira quase não deu palpite. Mas, depois de tudo pronto, ele me ligou para agradecer.

O que ele disse?
Que havia gostado do resultado. O Cachoeira é um homem fino. Ele e a mulher são clássicos. Eu me inspirei neles. Usei bastante vermelho, dourado e tons sóbrios. Eu gosto de glamour e requinte — tapetes persas, lustres, peças de cristal Baccarat. Esse é o estilo Alexandre Milhomem.

Qual foi o item mais especial da decoração?
Esse é o tipo de segredo que não ouso revelar. É sigilo profissional.

A decoração custou mesmo 500 000 reais?
Foi uma estimativa que eu fiz para os deputados. Eu só escolhi as peças, não me liguei em preços. É deselegante bisbilhotar a conta dos clientes.

Por que o senhor se diz um sobrevivente?
Eu sou de Porto Franco, no Maranhão. Já fiz faxina e vendi plano funerário de porta em porta. Na primeira vez em que fui ver a exposição Casa Cor, em São Paulo, fui de ônibus. Jurei que, da próxima vez, iria de avião. Dito e feito.

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Como o senhor conheceu o Cachoeira?
Alexandre Milhomem - A Andressa Mendonça, que é mulher dele, viu alguns ambientes que eu criei para uma loja de Goiânia e se encantou. Aí, ela me chamou para fazer a decoração da casa que causou essa confusão na CPI.

Eles são clientes de que tipo?
Participativos. A Andressa cuidou de tudo de perto. Fomos comprar os móveis juntos, e ela não abriu mão de decidir nenhum detalhe. O Cachoeira quase não deu palpite. Mas, depois de tudo pronto, ele me ligou para agradecer.

O que ele disse?
Que havia gostado do resultado. O Cachoeira é um homem fino. Ele e a mulher são clássicos. Eu me inspirei neles. Usei bastante vermelho, dourado e tons sóbrios. Eu gosto de glamour e requinte — tapetes persas, lustres, peças de cristal Baccarat. Esse é o estilo Alexandre Milhomem.

Qual foi o item mais especial da decoração?
Esse é o tipo de segredo que não ouso revelar. É sigilo profissional.

A decoração custou mesmo 500 000 reais?
Foi uma estimativa que eu fiz para os deputados. Eu só escolhi as peças, não me liguei em preços. É deselegante bisbilhotar a conta dos clientes.

Por que o senhor se diz um sobrevivente?
Eu sou de Porto Franco, no Maranhão. Já fiz faxina e vendi plano funerário de porta em porta. Na primeira vez em que fui ver a exposição Casa Cor, em São Paulo, fui de ônibus. Jurei que, da próxima vez, iria de avião. Dito e feito.

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