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Padilha: PRF está investigando infiltrações políticas nas manifestações

Segundo ministro da Casa Civil, o governo vai "fazer de tudo para que os infiltrados sejam separados pelas autoridades"

Eliseu Padilha: ministro disse que a PRF "fala a linguagem dos caminhoneiros, sabe as suas dificuldades, conhece as suas características e atuará com respeito" (Adriano Machado/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de maio de 2018 às 16h14.

Brasília - O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) disse nesta segunda-feira, 28, que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai investigar e separar possíveis infiltrados políticos nas manifestações dos caminhoneiros.

Líderes de entidades teriam denunciado as infiltrações para o governo, que repassou os dados para a PRF.

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Segundo Padilha, o governo vai "fazer de tudo para que os infiltrados sejam separados pelas autoridades". Questionado sobre como o governo faria isso, ele disse que a PRF "fala a linguagem dos caminhoneiros, sabe as suas dificuldades, conhece as suas características e atuará com respeito".

"A PRF conhece as estradas onde trabalha, conhece quem é líder do movimento caminhoneiros e sabe das infiltrações políticas. Ela está mapeando e não quer cometer nenhuma injustiça. Com muita cautela, vai começar a separar os infiltrados."

O ministro Sergio Etchegoyen (GSI), disse que a escolta oferecida pelas forças federais aos caminhoneiros está garantindo um fluxo maior nas estradas, pois muitos estavam parados porque sofriam ameaças.

Ele afirmou ainda que estão buscando caminhoneiros que "estejam se aproveitando de um momento bastante crítico para o abastecimento brasileiro".

Eles participaram de coletiva de imprensa após reunião com o presidente Michel Temer, pela manhã, para monitoramento da paralisação dos caminhoneiros e da crise do abastecimento no País.

Locaute

Os ministros evitaram falar sobre as suspeitas da prática ilegal de locaute. Na semana passada, foi anunciado que a Polícia Federal instaurou 37 inquéritos em 25 Estados para apurar se a paralisação dos funcionários teria iniciativa ou apoio das empresas.

Segundo o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo), o governo ainda tem convicção de que houve locaute e as investigações continuam, porém sem números atualizados.

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