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Outono quente reduziu procura pela vacina contra gripe

Até a manhã desta sexta-feira, o Ministério da Saúde vacinou 56% do público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe


	Enfermeiro aplica vacina em paciente: por não ter atingido a meta de cobertura, o Ministério da Saúde prorrogou a vacinação contra a gripe até o dia 10 de maio.
 (George Frey/Getty Images)

Enfermeiro aplica vacina em paciente: por não ter atingido a meta de cobertura, o Ministério da Saúde prorrogou a vacinação contra a gripe até o dia 10 de maio. (George Frey/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 17h17.

Rio de Janeiro - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse hoje (26) que a antecipação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe para início de abril e as temperaturas mais altas no outono atrasaram a procura pela vacina. Até a manhã desta sexta-feira, o Ministério da Saúde vacinou 56% do público-alvo. A meta é vacinar até 80%.

“Às vezes, as pessoas esperam o frio apertar mais para vacinar, mas é importante que se vacinem o mais rápido possível. A vacina demora de 10 a 15 dias para fazer efeito”, reforçou Padilha. Segundo ele, nos estados do Sul, onde o frio chegou mais cedo, a cobertura da imunização foi maior. "Estamos confiantes no povo brasileiro, que deixa muita coisa em cima da hora".

Por não ter atingido a meta de cobertura, o Ministério da Saúde prorrogou a vacinação contra a gripe até o dia 10 de maio. Devem ser imunizadas crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, mulheres em puerpério (período de até 45 dias após o parto), idosos (com mais de 60 anos), indígenas, doentes crônicos, presos e profissionais de saúde.

No encontro com prefeitos fluminenses hoje, o ministro também informou que permanece a vigilância intensa para os casos de dengue até o fim de maio, período de maior transmissão da doença. “Temos menos casos graves. Temos que trabalhar para reduzir as mortes”. Padilha também pediu que os profissionais de saúde fiquem atentos aos pacientes idosos com dengue.

“A epidemia de dengue tem um risco maior para quem tem mais de 60 anos, que têm um risco 13% maior de se tornar um caso grave”, disse Padilha. “Por isso, tem que pensar duas, três vezes antes de dar alta para uma pessoa com mais de 60 anos, prescrever na receita a hidratação que o paciente tem que receber, isso é fundamental”, acrescentou.

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