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Otimismo dos brasileiros na economia aumenta em novembro

Resultado do índice medido pelo Ipea cresceu 3,5% no mês; Centro-Oeste puxou a alta

A pesquisa mostrou que 56,3% das famílias pretendem adquirir bens como automóveis e eletrodomésticos (Germano Luders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 16h11.

Brasília – O otimismo dos brasileiros em relação à economia aumentou em novembro, revela pesquisa divulgada hoje (6) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Índice de Expectativas das Famílias (IEF) foi de 65,6 pontos, 3,5% acima do registrado em outubro (63,1 pontos).

De acordo com o Ipea, valores entre 60 e 80 pontos indicam otimismo. O aumento ocorreu em todas as regiões, com o Centro-Oeste voltando a liderar a onda de otimismo, com 70,65 pontos, seguido pelo Sul (69,45 pontos). As demais regiões obtiveram índices similares: 64,73 pontos no Sudeste, 64,67 no Nordeste e 64,25 no Norte.

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A pesquisa também mostra que 64% das famílias acreditam em melhoria na situação econômica brasileira nos próximos 12 meses, 3,5 pontos percentuais acima do resultado do mês anterior. Quando o horizonte se estende pelos próximos cinco anos, o percentual de famílias com perspectivas favoráveis cai para 61,57%.

Por faixa de renda, não há grandes variações em relação à expectativa, com grau de otimismo entre 63% e 66%. A exceção ocorre entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos: 59,32% dos pesquisados afirmam ter perspectivas positivas para a economia.

O levantamento revela ainda que 80,8% das famílias acreditam que a situação financeira doméstica melhorará ao longo do próximo ano; 56,3% pretendem adquirir bens de consumo duráveis (como automóveis e eletrodomésticos); e 75,3% dos responsáveis pelos domicílios se sentem seguros em relação ao emprego.

Apesar do nível elevado das taxas de juros ao consumidor, a pesquisa apontou que o risco de alta taxa da inadimplência é moderado. Segundo o Ipea, 47,6% das famílias afirmaram não ter dívidas e 25,5% disseram estar pouco endividadas. Cerca de 16% admitiram ter contas atrasadas, dos quais apenas um terço acredita não ter condições de saldar os compromissos.

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