45 candidatos a governador condenados pela Justiça
Dos 165 candidatos que disputam uma cadeira de governo estadual, quase 30% já foram consideradsos culpados em processos na Justiça comum, Justiça Eleitoral ou Tribunais de Contas
Da Redação
Publicado em 1 de setembro de 2014 às 13h04.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h04.
São Paulo – Nas eleições deste ano, 165 candidatos disputarão as cadeiras dos governos estaduais. Destes, 38% - ou 63 políticos - respondem ao total de 327 processos na Justiça comum, eleitoral ou em Tribunais de Contas.
Mais impressionante ainda é o fato de que 45 dos aspirantes a governador já são condenados em alguma instância.A maioria das ocorrências, levantadas pela organização Transparência Brasil por meio do projeto Quem Quer Virar Excelência, se encaixam em três grandes eixos.São irregularidades e processos administrativos nos Tribunais de Contas (como fraudes em licitações); citações naJustiça Eleitoral (contas de campanha rejeitadas, por exemplo); e processos na Justiça referentes ao exercício da função e administração dos bens públicos (corrupçãoativa, peculato etc.).Entre os casos está o do ex-governador do Distrito FederalJosé Roberto Arruda (PR) que, na última terça, teve seu registro de candidatura barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ). Ele foi o único dos citados a ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.Asim como Arruda, outros três candidatos já ocuparam o cargo de governador no passado e foram cassados: Cassio Cunha Lima (PSDB), Mão Santa (PSC) e Marcelo Miranda (PMDB).No levantamento realizado pela Transparência Brasil há desde casos comprovados de corrupção e má gestão, a também outros considerados menos graves, como erros em prestações de contas. (Veja o processo a que cada candidato responde no texto de sua respectiva foto).A ong ressalta também, que o fato de um candidato ter processos não significa, necessariamente, que ele seja culpado, pois algumas investigações ainda estão em curso.Em outros casos, mesmo que o político já tenha sido declarado culpado, a maioria ainda pode reverter a condenação em alguma instância.É possível checar o passado judicial de cada candidato por meio do sistema de busca do site do projeto. *Atualizada às 10h45 de 01/09 para esclarecer os casos listados na reportagem.
Mais impressionante ainda é o fato de que 45 dos aspirantes a governador já são condenados em alguma instância.A maioria das ocorrências, levantadas pela organização Transparência Brasil por meio do projeto Quem Quer Virar Excelência, se encaixam em três grandes eixos.São irregularidades e processos administrativos nos Tribunais de Contas (como fraudes em licitações); citações naJustiça Eleitoral (contas de campanha rejeitadas, por exemplo); e processos na Justiça referentes ao exercício da função e administração dos bens públicos (corrupçãoativa, peculato etc.).Entre os casos está o do ex-governador do Distrito FederalJosé Roberto Arruda (PR) que, na última terça, teve seu registro de candidatura barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ). Ele foi o único dos citados a ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.Asim como Arruda, outros três candidatos já ocuparam o cargo de governador no passado e foram cassados: Cassio Cunha Lima (PSDB), Mão Santa (PSC) e Marcelo Miranda (PMDB).No levantamento realizado pela Transparência Brasil há desde casos comprovados de corrupção e má gestão, a também outros considerados menos graves, como erros em prestações de contas. (Veja o processo a que cada candidato responde no texto de sua respectiva foto).A ong ressalta também, que o fato de um candidato ter processos não significa, necessariamente, que ele seja culpado, pois algumas investigações ainda estão em curso.Em outros casos, mesmo que o político já tenha sido declarado culpado, a maioria ainda pode reverter a condenação em alguma instância.É possível checar o passado judicial de cada candidato por meio do sistema de busca do site do projeto. *Atualizada às 10h45 de 01/09 para esclarecer os casos listados na reportagem.
Único candidato a ter a candidatura barrada pelo TSE com base na lei da ficha limpa, em decisão tomada nesta terça-feira. Teve o mandato de governador do Distrito Federal cassado em 2010 por infidelidade partidária. Chegou a ficar encarcerado por dois meses, tornando-se o primeiro governador brasileiro a serpreso no exercício do mandato. 1. Condenado por improbidade administrativa nocaso conhecido como "Mensalão do DEM". 2. Também condenado por improbidade administrativa por contratar empresa para a reinauguraçãodo estádio Bezerrão, com contrato de 9 milhões de reais feito por meio de dispensa ilegal de licitação.
Foi condenado em ações de improbidade administrativa por desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa.A Justiça o condenou ao pagamentodos danos causados aos cofres públicos, no valor de 3,7 milhões de reais, e também determinou o pagamento de multa.
1. Foi condenado por abuso de poder econômico e político ocorridos durante as eleições para governador em 1998. Teve o mandato cassado em 2001 e foi declarada a inelegibilidade para as eleições nos próximos três anos. Recorreu, mas a decisão foi mantida. 2. OPSC teve rejeitada a prestação de contas do exercício financeiro de2011 da direção regional do partido, do qual Mão Santa erapresidente.
Teve o mandato cassado em 2009 por abuso de poder político e por captação ilícita de votos.
1. Teve o mandato de governador cassado em ação de investigação judicial por abusos de poder econômico e político, captação ilícita de voto e conduta vedada a agente público. 2. Foi condenado a pagamento de multa em ação de investigaçãojudicial por abuso de poder político e conduta vedada a agentepúblico. 3. Prestação de contas referente às eleições de 2006 foi rejeitada.
Trata-se do processo da Máfia dos Caça-níqueis. Condenado a dois anos e meio de prisão por formação de quadrilha, a pena foi
convertida em prestação de serviços e suspensão de direitos políticos. O parlamentar recorre da condenação.
convertida em prestação de serviços e suspensão de direitos políticos. O parlamentar recorre da condenação.
1. Condenado por improbidade administrativa por fraudes em licitações para compra de UTIs móveis para o município de Piraí, do qual era prefeito. Pezão recorre. 2. Multado em 2.540 reais (valor atualizado) por irregularidades nalicitaçãode obras de contenção de encostasenquanto prefeito de Piraí, em 2001. 3. Foi condenado por i rregularidades na aplicação de verbas federais paracompra de ambulâncias quando era prefeito de Piraí, noprocesso relativo ao escândalo conhecido como Máfia dosSanguessugas.
Foi condenado por improbidade administrativa, dano ao erário e por atentar contra os princípios da administração pública. O caso ocorreu em seu segundo mandato como governador do Amapá, quando houve o fim do repasse aos bancos dos valores retidosdos servidores referentes a empréstimos consignados.
1. Condenado por improbidade administrativa. A sentença determina a suspensão dos direitos políticos de Genro por cinco anos, pagamento de multa e proibição de firmar contratos com o poder público por três anos. Há apelação em andamento. 2.O Tribunal de Contas determinou que Genro devolvesse pagamentosreferentes ao contrato do Departamento de Esgotos e pagasse multapor irregularidades na prestação de contas do exercício de 2001 naprefeitura de Porto Alegre. 3. Multado por descumprir normas de administração financeira eorçamentária.
1. Condenado por captação ilícita de sufrágio – ofereceu vantagem financeira a empregados da empresa Rocha Segurança e Vigilância
Ltda. Teve seu mandato de senador cassado e foi declarada a sua inelegibilidade para as eleições que acontecessem até 2009. 2. Teve indeferido o registro de candidatura ao cargo de governador nas eleições de 2010. 3. Teve rejeitadas as prestações de contas das eleições de 2010 em quedisputava o cargo de governador.
Ltda. Teve seu mandato de senador cassado e foi declarada a sua inelegibilidade para as eleições que acontecessem até 2009. 2. Teve indeferido o registro de candidatura ao cargo de governador nas eleições de 2010. 3. Teve rejeitadas as prestações de contas das eleições de 2010 em quedisputava o cargo de governador.
1. Condenado por captação ilícita de sufrágio – ofereceu vantagem financeira a empregados da empresa Rocha Segurança e Vigilância
Ltda. Teve seu mandato de senador cassado e foi declarada a sua inelegibilidade para as eleições que acontecessem até 2009. 2. Teve indeferido o registro de candidatura ao cargo de governador nas eleições de 2010. 3. Teve rejeitadas as prestações de contas das eleições de 2010 em quedisputava o cargo de governador.
Ltda. Teve seu mandato de senador cassado e foi declarada a sua inelegibilidade para as eleições que acontecessem até 2009. 2. Teve indeferido o registro de candidatura ao cargo de governador nas eleições de 2010. 3. Teve rejeitadas as prestações de contas das eleições de 2010 em quedisputava o cargo de governador.
Condenado por improbidade administrativa. Quando prefeito de Campo Grande, realizou publicidade oficial vinculada à própria imagem e ao próprio nome, o que é proibido por lei. A sentença determinou a devolução integral dos gastos e pagamento de multa. Trad Filho recorreu contra a sentença, mas o pedido foi negado.
O TCE-MS detectou irregularidades na execução de contratos celebrados pela prefeitura de Maracaju e multou o ex-prefeito.
1. As contas de sua campanha de 2008 à prefeitura de Juiz de Fora foram desaprovadas. 2.Multado em 10 mil reais por irregularidades na execução de convêniospara obras em estradas federais no Acre, quando era o diretor-geraldo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). 3. Multado em 3.500 reais por irregularidades na obra de duplicação de rodovia federal na divisa entre MG e ES.
1. Condenado a três meses de prisão em regime aberto por descumprir, enquanto governador de Rondônia, determinação judicial de
pagamento de precatório. 2. Suas contas da campanha de 2010 ao governo foram reprovadas.Moura recorre. 3. Multado em 5 mil reais por ilegalidade na contratação de empresa paraprestar serviço de controle dasconsignações em folha de pagamento dos servidores públicos deRondônia. Ele pagou a multa. 4. Multado em R$ 2.500 por ilegalidade em dispensa de licitação nacontratação de serviços técnicos para modernização da administraçãode Ariquemes (RO). Ele pagou a multa.
pagamento de precatório. 2. Suas contas da campanha de 2010 ao governo foram reprovadas.Moura recorre. 3. Multado em 5 mil reais por ilegalidade na contratação de empresa paraprestar serviço de controle dasconsignações em folha de pagamento dos servidores públicos deRondônia. Ele pagou a multa. 4. Multado em R$ 2.500 por ilegalidade em dispensa de licitação nacontratação de serviços técnicos para modernização da administraçãode Ariquemes (RO). Ele pagou a multa.
1. Condenado por improbidade administrativa a ressarcimento de despesas efetuadas com verbas públicas em campanha publicitária
contratada pela Secretaria Estadual da Educação com vistas à promoção pessoal. 2. Foi multado por irregularidades na contratação de empresa noperíodo em que foi secretário de estado da Educação. Recorre dadecisão. 3. Multado por irregularidades praticadas no âmbito da Secretaria deEstado da Educação. Recorre da decisão.
contratada pela Secretaria Estadual da Educação com vistas à promoção pessoal. 2. Foi multado por irregularidades na contratação de empresa noperíodo em que foi secretário de estado da Educação. Recorre dadecisão. 3. Multado por irregularidades praticadas no âmbito da Secretaria deEstado da Educação. Recorre da decisão.
1. Condenado por uso de verbas das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) repassadas à Prefeitura de Lages para promover a festa Nacional do Pinhão. Recorre da decisão. 2. Condenado por conduta vedada a agente público por propagandaeleitoral irregular gravada em hospital público. Foi aplicada multa. 3. Foi multado pelo TCE pelo uso irregular dos recursos da reserva decontingência.
Foi condenado a ressarcir os cofres públicos, em dois processos diferentes, referentes ao período em que o parlamentar foi vereador de Salvador.
1. Multado em 2 mil reais por irregularidades referentes a notas de empenhos emitidas para pagamento de serviço de vigilância e de
administração do Parque de Brasília. 2. Multado em 5 mil reais por nomearagentes de polícia após a data de expiração do concurso em queforam aprovados.
administração do Parque de Brasília. 2. Multado em 5 mil reais por nomearagentes de polícia após a data de expiração do concurso em queforam aprovados.
1. Foi multado em 4.150 reais por infração em norma contábil na prestação de contas de 2009 da prefeitura de João Pessoa. 2. Multado em 5 mil reais por infração em norma contábil na prestação decontas de 2012 do governo do estado. As contas receberam parecerfavorável à aprovação.
Multado por irregularidades na prestação de contas do exercício de 2005 de Caxias do Sul.
Condenado a ressarcir os cofres do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Estado do Piauí (Senai/PI), devido ao recebimentoindevido por acúmulo de cargos.
1. O Tribunal de Contas julgou irregulares a licitação, o contrato e o termo de aditamento relativos à contratação de pessoal para o plano nacional de erradicação da dengue em Diadema (SP), onde Natalini era o secretário de Saúde. 2. O Tribunal de Contas julgou irregulares a licitação, o contrato e o termo deaditamento relativos à contratação de serviços de fornecimento,envelopamento e distribuição de vales-transportes aos servidores daprefeitura de Diadema.
1. Preso em flagrante por dirigir alcoolizado e colidir com outro carro. Foi condenado a seis meses de prisão em regime aberto, prestação de serviços à comunidade, suspensão da habilitação e pagamento de multa. Em 2011, sua pena foi declarada extinta.
1. As contas de 2010 de sua gestão em Anápolis (GO) foram julgadas irregulares. O TCM imputou a ele multa de 21 mil reais por pagamentos irregulares recebidos por ele e pelo então vice-prefeito da cidade. Gomide recorre da decisão. 2. As contas de 2011 de sua gestão em Anápolis foram julgadas irregulares.Gomide foi multado em 18 mil reais pelas irregularidades, e
o TCM imputou a ele débito de 21 mil reais por pagamento a mais de auxílio a ele próprio e ao vice. Há recurso em tramitação.
o TCM imputou a ele débito de 21 mil reais por pagamento a mais de auxílio a ele próprio e ao vice. Há recurso em tramitação.
1. As contas apresentadas referentes às eleições de 2008, quando concorria ao cargo de vereador de Natal, foram desaprovadas. 2. Na época em que era presidente do PSL, o Comitê Financeiro Único dopartido teve a prestação de contas das eleições de 2010 desaprovada.A Justiça Eleitoral determinou a suspensão de cotas do FundoPartidário por nove meses. 3. Na época em que era presidente do PSL,o Diretório Regional do partidoteve desaprovadas as contas referentes ao exercício de 2010. AJustiça Eleitoral determinou a suspensão de cotas do Fundo Partidáriopor seis meses.
1. A Justiça Eleitoral desaprovou a prestação de contas do PSDB relativa ao exercício financeiro de 2010, quando Jorge Amanajás era
presidente regional da legenda. 2. A prestação de contas da sua campanha para governador do estado nas eleiçõesde 2010 foi desaprovada.
presidente regional da legenda. 2. A prestação de contas da sua campanha para governador do estado nas eleiçõesde 2010 foi desaprovada.
1. As contas de sua campanha de 2006 a deputado federal foram reprovadas. 2. As contas de sua campanha de 2008 a vereador de Salvador foramreprovadas.
As contas de sua campanha eleitoral de 2006 para deputado federal pelo PSTU foram desaprovadas.
Foi desaprovada a prestação de contas do PSB-BA referente ao exercício financeiro de 2008, quando a parlamentar presidia o partido no estado.
Suas contas da campanha de1998 foram julgadas irregulares.
O diretório regional do PT teve reprovado o balanço contábil referente ao exercício de1996, quando Wellington Dias o presidia.
1. As contas de sua campanha de 2012 para vereadora foram desaprovadas. 2. As contas de sua campanha de 2010 a governadora foramdesaprovadas.
A prestação de contas de sua campanha eleitoral para deputada federal em 2010 foi considerada não prestada.
As contas de sua campanha de 2012 a vereador de Contagem foram desaprovadas.
Teve reprovada a prestação de contas da sua campanha a vereador de Cuiabá nas eleições de 2012.
1. O diretório municipal do PSTU de Natal, do qual é presidente, teve reprovadas as contas referentes ao exercício de 2013. 2. Teve reprovadas as contas relativas à sua candidatura ao cargo degovernadora nas eleições de 2010.
1. As contas da sua campanha eleitoral de 2012 para prefeito de São Cristóvão pelo PRP foram desaprovadas. 2. As contas da Câmara Municipal de São Cristóvão referentes aoexercício financeiro de 2001, quando esteve na presidência da Casa, foram julgadas irregulares e desaprovadas.
Seu pedido de candidatura para o cargo de deputado estadual, nas eleições de 2006, foi indeferido por irregularidade na sua situação eleitoral. No pleito anterior, Neto Sambaiba havia sido candidato e não apresentou a prestação de contas da eleição.
As contas de sua campanha de 2010 a deputada estadual foram desaprovadas.
As contas de sua campanha eleitoral de 2006 para primeiro suplente de senador pelo PCB não foram prestadas.
As contas de sua campanha de 2002 a deputado estadual foram desaprovadas.
Suas contas da campanha de 2008 à prefeitura de Teresina foram desaprovadas.
As contas de sua campanha de 2006 ao Senado foram desaprovadas.
Não apresentou suas contas da campanha a vice-governador em 2010 no prazo correto.
O candidato entrou no levantamento por responder a processo no Tribunal de Contas da União (Acórdão nº 3017/2010), de 2010, sobreirregularidades em contratos da Petrobras referentes a usinas termoelétricas, durante período em que era diretor da estatal.No entanto, nova decisão do TCU,de julho de 2014, acatou as justificativas apresentadas por Delcídio do Amaral, isentando-o de responsabilidade no caso. Após a publicação do relatório Quem Quer Virar Excelência, suas informações foram atualizadas no banco de dados da entidade.
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