Oposição diz que Dilma tenta salvar mandato com reforma
Segundo eles, com a reforma a presidenta Dilma Rousseff tenta salvar o seu mandato e aprovar as medidas de ajuste fiscal no Congresso
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2015 às 18h26.
A reforma ministerial anunciada hoje (2) pela presidenta Dilma Rousseff , com corte de oito ministérios, três mil cargos comissionados e 30 secretarias, dentre outras medidas para redução de gastos, foi criticada no Congresso por líderes de partidos de oposição.
Segundo eles, com a reforma a presidenta Dilma Rousseff tenta salvar o seu mandato e aprovar as medidas de ajuste fiscal no Congresso.
Líder do PSDB, o deputado Carlos Sampaio (SP) disse que a reforma foi atrasada e é “pífia diante da gravidade da crise econômica”. De acordo com o líder, o objetivo principal da presidenta “é tentar salvar o mandato” e aprovar o pacote de arrocho fiscal contra a sociedade.
“É evidente que o objetivo principal das medidas anunciadas hoje é tentar salvar o mandato [da presidenta Dilma Rousseff]. Entre uma reforma mais profunda, que é o que este momento de crise aguda exige e a sociedade espera, a presidente optou por um puxadinho”, acrescentou o tucano Carlos Sampaio.
Em declaração distribuída à imprensa, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que a reforma administrativa “apequena ainda mais o governo Dilma, porque os cortes são pouco expressivos frente ao aumento excessivo de gastos do governo nos últimos anos. Se assemelha, na verdade. a uma maquiagem”.
Aécio destacou que a reforma “apequena o governo” por causa da distribuição de espaços, “não em busca de melhoria da qualidade do governo, mas para garantir votos que impeçam o seu [da presidenta] afastamento”.
O senador Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM no Senado, postou em seu twitter que “a reforma ministerial tem objetivo de retardar o impeachment.
"A reforma, que expõe o balcão de negócios do governo petista, é apenas uma forma de a presidente se manter mais algum tempo no poder.”
Caiado também criticou o fato de o PMDB ter ganhado mais espaço no governo. “A presidente Dilma entregou todo o governo ao PMDB com objetivo único de retardar a votação do processo de impeachment.”
Também em nota, o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), disse que, “neste momento de crise ética, econômica e política, em lugar de um ministério de salvação nacional, o governo optou por escolhas com o único objetivo de manter o poder de um mandato”.
Para o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), a reforma anunciada pela presidenta Dilma Rousseff nada mais é do que “uma tentativa dela se segurar no poder para não sofrer impeachment”.
“[As mudanças] não servirão para enfrentar a crise ou para acrescentar algo de fundamental para melhorar a situação do país. O desgoverno continua e a ingovernabilidade também.”
Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), a reforma é uma tentativa da presidenta se manter no poder. “A presidente quer se safar do impeachment. Isso não é uma reforma ministerial. Essa liquidação de cargos mostra bem o grau de desespero de Dilma [presidenta Dilma Rousseff] para se manter no poder”, concluiu o líder.
A reforma ministerial anunciada hoje (2) pela presidenta Dilma Rousseff , com corte de oito ministérios, três mil cargos comissionados e 30 secretarias, dentre outras medidas para redução de gastos, foi criticada no Congresso por líderes de partidos de oposição.
Segundo eles, com a reforma a presidenta Dilma Rousseff tenta salvar o seu mandato e aprovar as medidas de ajuste fiscal no Congresso.
Líder do PSDB, o deputado Carlos Sampaio (SP) disse que a reforma foi atrasada e é “pífia diante da gravidade da crise econômica”. De acordo com o líder, o objetivo principal da presidenta “é tentar salvar o mandato” e aprovar o pacote de arrocho fiscal contra a sociedade.
“É evidente que o objetivo principal das medidas anunciadas hoje é tentar salvar o mandato [da presidenta Dilma Rousseff]. Entre uma reforma mais profunda, que é o que este momento de crise aguda exige e a sociedade espera, a presidente optou por um puxadinho”, acrescentou o tucano Carlos Sampaio.
Em declaração distribuída à imprensa, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que a reforma administrativa “apequena ainda mais o governo Dilma, porque os cortes são pouco expressivos frente ao aumento excessivo de gastos do governo nos últimos anos. Se assemelha, na verdade. a uma maquiagem”.
Aécio destacou que a reforma “apequena o governo” por causa da distribuição de espaços, “não em busca de melhoria da qualidade do governo, mas para garantir votos que impeçam o seu [da presidenta] afastamento”.
O senador Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM no Senado, postou em seu twitter que “a reforma ministerial tem objetivo de retardar o impeachment.
"A reforma, que expõe o balcão de negócios do governo petista, é apenas uma forma de a presidente se manter mais algum tempo no poder.”
Caiado também criticou o fato de o PMDB ter ganhado mais espaço no governo. “A presidente Dilma entregou todo o governo ao PMDB com objetivo único de retardar a votação do processo de impeachment.”
Também em nota, o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), disse que, “neste momento de crise ética, econômica e política, em lugar de um ministério de salvação nacional, o governo optou por escolhas com o único objetivo de manter o poder de um mandato”.
Para o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), a reforma anunciada pela presidenta Dilma Rousseff nada mais é do que “uma tentativa dela se segurar no poder para não sofrer impeachment”.
“[As mudanças] não servirão para enfrentar a crise ou para acrescentar algo de fundamental para melhorar a situação do país. O desgoverno continua e a ingovernabilidade também.”
Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), a reforma é uma tentativa da presidenta se manter no poder. “A presidente quer se safar do impeachment. Isso não é uma reforma ministerial. Essa liquidação de cargos mostra bem o grau de desespero de Dilma [presidenta Dilma Rousseff] para se manter no poder”, concluiu o líder.