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Operação busca suspeitos de corrupção em transportes ilegais no RJ

A investigação mostrou que fiscais do Detro receberam propina para não reprimir o transporte clandestino por vans e motos

Imagem de arquivo de São Gonçalo, no Rio de Janeiro: (Wikmmedia Commons/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de dezembro de 2018 às 12h41.

Uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpre hoje (17) 12 mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão contra acusados de participação em um esquema de corrupção envolvendo transporte alternativo em São Gonçalo, Grande Rio.

A Operação Parasito busca desarticular uma quadrilha especializada na corrupção de agentes públicos para viabilizar o funcionamento de transporte alternativo de passageiros.

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De acordo com o MPRJ, a investigação mostrou que fiscais do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro) receberam, por diversas vezes, propina para não reprimir o transporte clandestino de passageiros por vans e moto táxis.

A outra parte dos denunciados pelo MPRJ são pessoas que atuavam no transporte alternativo irregular e pagavam a propina tanto a agentes públicos lotados no Detro quanto a policiais militares lotados em órgão de fiscalização rodoviária.

Segundo o MPRJ, tanto os fiscais quanto aqueles que pagavam a propina integram uma organização criminosa. Durante as investigações, de acordo com o MPRJ, foram interceptadas várias conversas entre os denunciados, que tratam de pagamento de valores indevidos.

Os investigadores conseguiram, inclusive, imagens do encontro de fiscais para receber propina paga por motoristas de vans e lotadas. Os alvos da operação foram denunciados por organização criminosa, corrupção passiva e corrupção ativa.

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