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ONS prevê permanência de recessão nos reservatórios em maio

Apesar da constatação, a previsão é que, para os subsistemas Sul e Norte, os reservatórios deverão “ficar acima da média histórica”

Medidor do reservatório da usina hidrelétrica de Furnas: índice energias naturais afluentes (ENA) é usado para definir a tendência hidrológica do sistema e o custo futuro da energia (Reuters/Paulo Whitaker)
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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 14h22.

Rio de Janeiro -O Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) prevê a “permanência da recessão” das energias naturais afluentes (ENAs) para todo o mês de maio em todos os subsistemas, exceto o Subsistema Sul, cuja previsão é afluência (capacidade de água armazenada para transformar em energia elétrica ) maior do que as ocorridas no mês passado.

Apesar da constatação, a previsão é que, para os subsistemas Sul e Norte, os reservatórios deverão “ficar acima da média histórica”. O índice ENA é usado para definir a tendência hidrológica do sistema e o custo futuro da energia.

As estimativas constam do Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação (PMO) para a primeira semana de maio (03 a 09) , divulgado na última sexta-feira (02), pelo ONS. Segundo o relatório, as médias de afluências verificadas no mês de abril deste ano se apresentaram próximas às observadas no mês de março no Subsistema SE/CO, um pouco abaixo nos subsistemas Sul e Norte e acima das observadas em março no Subsistema Nordeste.

O PMO da primeira semana de maio prevê, comparativamente à da semana imediatamente anterior, a diminuição nos reservatórios de todos os subsistemas, exceto no Sul.

Os dados divulgados pelo ONS indicam que os reservatórios do Subsistema Sudeste/Centro Oeste (SE/CO) fecharam abril em 38,8% de sua capacidade; o Subsistema Nordeste em 43,6%; o Sul em 50,43%; e o Subsistema Norte, o de maior folga, em 90,5% de sua capacidade.

Com o resultado de abril, o Subsistema SE/CO encerrou o período de janeiro a abril deste ano como o terceiro pior do histórico de 84 anos. Neste mesmo período, o Subsistema Nordeste apresentou a segunda pior afluência do histórico, destacando-se que entre os meses de fevereiro a abril de 2014, essa afluência foi a pior do histórico.

As previsões para a primeira semana de maio feitas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico indicam a ocorrência de chuvas de fracas a moderadas nas bacias hidrográficas da Região Sul e chuvas fracas isoladas nas bacias da Região Sudeste.

Na elaboração da revisão desta semana, segundo o ONS a previsão de vazões foi o parâmetro cuja atualização causou maior impacto na variação dos Custos Marginais de Operação nas regiões SE/CO, Sul e Norte.

Com isto, os custos marginais de operação médio semanal passou de R$ 915,54 por megawatts-hora (MWh) para R$ 793,05/MWh nas regiões SE/CO e Sul; de R$ 628,19/MWh para R$ 747,09/MWh na Região Nordeste; e de R$ 217,66/MWh para R$ 226,71/MWh na Região Norte.

Do ponto de vista da demanda, os dados do PMO da primeira semana de maio indicam um crescimento de 5% na carga prevista para o Subsistema Nordeste, no mês de maio, “refletindo a sazonalidade histórica da região, com redução em relação ao mês imediatamente anterior”.

No Subsistema Norte, a elevada taxa de crescimento prevista de 23,5% decorre, principalmente, da interligação de Manaus. Retirando o efeito dessa interligação, segundo o ONS, a carga prevista para maio apresenta um acréscimo de apenas 0,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

No Subsistema Sul, apesar da continuidade do bom desempenho das atividades econômicas da região, a taxa de crescimento prevista de 3,5%, está associada, principalmente, às temperaturas registradas na semana em curso, que foram inferiores às previstas para o período.

No Subsistema SE/CO, a taxa de crescimento prevista de apenas 0,4% deve-se, principalmente, segundo o ONS, “à ocorrência de temperaturas inferiores às consideradas como premissas para elaboração das previsões de carga da semana em análise, além da expectativa de ocorrência de temperaturas amenas para os próximos dias”.

O Programa Mensal de Operação prevê para a semana operativa de 03 a 09 de maio que a melhora nas condições hidroenergéticas fará da Região Sul exportadora de energia em maio para o Subsistema Sudeste/Centro Oeste; já a Região Norte exportará energia para o Nordeste e para o Subsistema SE/CO.

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Rio de Janeiro -O Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) prevê a “permanência da recessão” das energias naturais afluentes (ENAs) para todo o mês de maio em todos os subsistemas, exceto o Subsistema Sul, cuja previsão é afluência (capacidade de água armazenada para transformar em energia elétrica ) maior do que as ocorridas no mês passado.

Apesar da constatação, a previsão é que, para os subsistemas Sul e Norte, os reservatórios deverão “ficar acima da média histórica”. O índice ENA é usado para definir a tendência hidrológica do sistema e o custo futuro da energia.

As estimativas constam do Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação (PMO) para a primeira semana de maio (03 a 09) , divulgado na última sexta-feira (02), pelo ONS. Segundo o relatório, as médias de afluências verificadas no mês de abril deste ano se apresentaram próximas às observadas no mês de março no Subsistema SE/CO, um pouco abaixo nos subsistemas Sul e Norte e acima das observadas em março no Subsistema Nordeste.

O PMO da primeira semana de maio prevê, comparativamente à da semana imediatamente anterior, a diminuição nos reservatórios de todos os subsistemas, exceto no Sul.

Os dados divulgados pelo ONS indicam que os reservatórios do Subsistema Sudeste/Centro Oeste (SE/CO) fecharam abril em 38,8% de sua capacidade; o Subsistema Nordeste em 43,6%; o Sul em 50,43%; e o Subsistema Norte, o de maior folga, em 90,5% de sua capacidade.

Com o resultado de abril, o Subsistema SE/CO encerrou o período de janeiro a abril deste ano como o terceiro pior do histórico de 84 anos. Neste mesmo período, o Subsistema Nordeste apresentou a segunda pior afluência do histórico, destacando-se que entre os meses de fevereiro a abril de 2014, essa afluência foi a pior do histórico.

As previsões para a primeira semana de maio feitas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico indicam a ocorrência de chuvas de fracas a moderadas nas bacias hidrográficas da Região Sul e chuvas fracas isoladas nas bacias da Região Sudeste.

Na elaboração da revisão desta semana, segundo o ONS a previsão de vazões foi o parâmetro cuja atualização causou maior impacto na variação dos Custos Marginais de Operação nas regiões SE/CO, Sul e Norte.

Com isto, os custos marginais de operação médio semanal passou de R$ 915,54 por megawatts-hora (MWh) para R$ 793,05/MWh nas regiões SE/CO e Sul; de R$ 628,19/MWh para R$ 747,09/MWh na Região Nordeste; e de R$ 217,66/MWh para R$ 226,71/MWh na Região Norte.

Do ponto de vista da demanda, os dados do PMO da primeira semana de maio indicam um crescimento de 5% na carga prevista para o Subsistema Nordeste, no mês de maio, “refletindo a sazonalidade histórica da região, com redução em relação ao mês imediatamente anterior”.

No Subsistema Norte, a elevada taxa de crescimento prevista de 23,5% decorre, principalmente, da interligação de Manaus. Retirando o efeito dessa interligação, segundo o ONS, a carga prevista para maio apresenta um acréscimo de apenas 0,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

No Subsistema Sul, apesar da continuidade do bom desempenho das atividades econômicas da região, a taxa de crescimento prevista de 3,5%, está associada, principalmente, às temperaturas registradas na semana em curso, que foram inferiores às previstas para o período.

No Subsistema SE/CO, a taxa de crescimento prevista de apenas 0,4% deve-se, principalmente, segundo o ONS, “à ocorrência de temperaturas inferiores às consideradas como premissas para elaboração das previsões de carga da semana em análise, além da expectativa de ocorrência de temperaturas amenas para os próximos dias”.

O Programa Mensal de Operação prevê para a semana operativa de 03 a 09 de maio que a melhora nas condições hidroenergéticas fará da Região Sul exportadora de energia em maio para o Subsistema Sudeste/Centro Oeste; já a Região Norte exportará energia para o Nordeste e para o Subsistema SE/CO.

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