O que têm a dizer os políticos que serão investigados no STF
A maioria é de políticos ligados ao PP – 31 dos investigados são filiados à sigla. Em seguida vêm PT e PMDB, com sete nomes. PTB, SD e PSDB têm um nome cada.
Da Redação
Publicado em 9 de março de 2015 às 17h21.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h48.
São Paulo – Na última sexta-feira, o STF (Supremo Tribunal Federal) divulgou os nomes de 49 pessoas que serão investigadas por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras , revelado pela Operação Lava Jato . Apesar da divulgação dos nomes, as investigações devem seguir sob sigilo a partir de agora, segundo o jornal Folha de S.Paulo. Os nomes foram revelados por decisão do ministro Teori Zavascki. A maioria é de políticos ligados ao PP – 31 dos 49 investigados são filiados à sigla. Em seguida vêm PT e PMDB, ambos com sete nomes. PTB, SD e PSDB têm um nome cada. Dentre os investigados estão o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB.
A lista tem ainda uma pessoa sem filiação partidária: é Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema. Zavascki decidiu ainda enviar para a primeira instância a investigação sobre o ex-ministro Antonio Palocci (PT). Também definiu pelo arquivamento dos pedidos de investigação contra Aécio Neves (PSDB), Henrique Eduardo Alves (PMDB), Alexandre dos Santos (PMDB) e Delcídio Amaral (PT). A grande maioria dos citados nega envolvimento com o esquema de corrupção e alguns afirmam que sua indicação tem motivação política. Veja nas fotos acima quem são e o que dizem os políticos que serão investigados no esquema de corrupção da Petrobras.
A lista tem ainda uma pessoa sem filiação partidária: é Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB no esquema. Zavascki decidiu ainda enviar para a primeira instância a investigação sobre o ex-ministro Antonio Palocci (PT). Também definiu pelo arquivamento dos pedidos de investigação contra Aécio Neves (PSDB), Henrique Eduardo Alves (PMDB), Alexandre dos Santos (PMDB) e Delcídio Amaral (PT). A grande maioria dos citados nega envolvimento com o esquema de corrupção e alguns afirmam que sua indicação tem motivação política. Veja nas fotos acima quem são e o que dizem os políticos que serão investigados no esquema de corrupção da Petrobras.
A ex-senadora Gleisi Hoffmann também está na lista. A petista negou envolvimento no esquema. "A investigação é oportunidade de esclarecimento dos fatos e espero que seja a forma de acabar com o julgamento antecipado. Não conheço e jamais mantive contato com Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef", disse. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, o doleiro Alberto Youssef disse ter destinado R$ 1 milhão para a campanha de Gleisi Hoffmann em 2010.Gleisi foi ministra-chefe da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma Rousseff.Ainda segundo a publicação, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa já havia citado um pedido de “ajuda” para campanha da senadora.
Outro citado na lista do procurador-geral da República, o senador Humberto Costa (PT-CE) afirmou não ter conhecimento de fatos que possam ser atribuídos a ele. "Aberto o inquérito pelo STF, e diante da injusta exposição a que ficará submetido, espero celeridade do processo e confio no seu consequente arquivamento", disse em nota. O senador apareceu nos depoimentos de Paulo Roberto Costa à Operação Lava Jato. De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, o ex-diretor da Petrobras disse que o petista recebeu R$ 1 milhão do esquema para sua campanha de 2010. O dinheiro teria vindo da cota do PP dentro do esquema. O senador nega e diz que todas as doações que recebeu na campanha de 2010 foram legais.
Em nota, o senador do PT afirmou que todas as doações recebidas para sua campanha foram declaradas. Segundo Farias, o doleiro Alberto Youssef já afirmou "categoricamente" que não o conhece. "Minha indignação é colocarem todos na mesma situação. Igualaram políticos que receberam propinas, pagamentos pessoais, depósitos em conta com doações legais de campanha. [...] Afirmo que provarei minha inocência no andamento da investigação", concluiu. O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos delatores da Operação Lava Jato, teria trabalhado para a campanha de Lindbergh Farias para o governo do Rio de Janeiro. Uma das funções de Costa seria buscar apoio junto a empreiteiras. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Farias admite ter procurado Costa para conseguir doações de campanha e confirna ter recebido R$ 2 milhões por intermédio do ex-diretor em 2010. Porém, o senador nega ter participado do esquema de corrupção na estatal. "De fato, você pode até dizer que é impróprio. Só que não é ilegal", disse sobre as conversas com Costa.
Em vídeo, o ex-deputado federal Cândido Vaccarezza se defendeu dizendo que, apesar de seu nome estar na lista de investigação, ele nunca foi mencionado por nenhum dos delatores. "Todas as 3 acusações que serão investigadas são inconsistentes e eu sou inocente", disse no vídeo publicado em sua conta no Youtube.
Deputado federal por São Paulo, José Mentor se disse "estarrecido" com a inclusão de seu nome na lista de investigados na Lava Jato. O nome do petista não havia aparecido anteriormente. O parlamentar nega envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras. "Vou procurar, com toda a tranquilidade, conhecer o que a mim é atribuído e, posteriormente, prestarei os esclarecimentos necessários", disse em nota.
O deputado federal disse, por nota, que desconhece os motivos da investigação. "Esclareço que desconheço em quais circunstâncias meu nome foi envolvido na referida investigação, de modo que não possuo, momentaneamente, condições de oferecer qualquer tipo de informação complementar sobre a acusação que me é dirigida. O que posso garantir é que minha atuação político-parlamentar é pautada pela honestidade, seriedade e responsabilidade", afirmou. Loubert é outro supostamente citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O deputado afirma que “não teve relação institucional, política ou de outra natureza” com o ex-diretor.
Tesoureiro do PT, João Vaccari Neto é acusado de ser o operador do partido no esquema de corrupção da Petrobras. Ele nega as acusações.
Em sua conta no Twitter, o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) rebateu as acusações e atacou o procurador-geral da República dizendo que este estava agindo por motivos políticos. Cunha nega envolvimento com o esquema de corrupção envolvendo a Petrobras. "É uma piada essa peça do procurador e causa estranheza que não tenha me pedido explicações, como aliás sempre foi praxe na PGR", disse o deputado pelo Twitter. Em outro post, o parlamentar atacou novamente: "A PGR agiu como aparelho visando a imputação política de indícios como se todos participassem da mesma lama", disse.O presidente da Câmara é suspeito de ter recebido dinheiro por meio do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, que seria um dos funcionários do doleiro Alberto Youssef.Chunha também atacou o depoimento de Jayme à Operação Lava Jato. "Quem fala é um delator desqualificado, cujo advogado deu declaração pública que eu não tinha sido citado", disse pela rede social.
Outro que aparece na lista do procurador-geral da República Rodrigo Janot, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-RN) se manifestou por meio de nota e afirmou que prestará "as informações que a Justiça desejar". Ele deve ser investigado junto com o deputado Aníbal Gomes, também do PMDB. "Minhas relações junto ao poder público nunca ultrapassaram os limites institucionais. Jamais mandei, credenciei ou autorizei o deputado Aníbal Gomes, ou qualquer outro, a falar em meu nome, em qualquer lugar. O próprio deputado já negou tal imputação em duas oportunidades", disse Calheiros em nota. O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) teria sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento no âmbito da delação premiada sobre esquema de corrupção na Petrobras. Presidente do senado, Calheiros teria sido citado também pela ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, operador do esquema. Segundo a contadora, antes de ser preso na Operação Lava Jato, Youssef teria dito a ela que se encontraria com o senador.
O senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB) também aparece na lista. Lobão teria sido citado pelo delator Paulo Roberto Costa. O ex-ministro ainda não se manifestou sobre o tema.
A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB-MA) é mais uma que aparece na lista. Através de sua assessoria, a ex-governadora se disse "indignada e completamente injustiçada". Roseana teria sido citada na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ela afirma, porém, que seu contato com Costa foi institucional e que nunca teve relação com ele ou com qualquer outro citado nas investigações. O pedido de investigação enviada por Janot ao Supremo Tribunal Federal traz trecho da delação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em que ele diz ter destinado R$ 2 milhões do esquema na estatal à campanha de 2010 de Roseana ao governo do Maranhão.
Citado em um dos pedidos de investigação, o deputado federal pelo Ceará Aníbal Gomes (PMDB) afirmou à TV Globo que "todos aqueles que foram citados na lista estão muito chateados e com muita pressa de esclarecer para a sociedade a sua inocência nessa caso".
O senador do PMDB afirmou por meio de comunicado que aguarda a divulgação dos motivos que levaram seu nome a figurar na lista. “Com tranquilidade e respeito às leis, acompanhará às diligências, absolutamente seguro de que, ao final, as provas conduzirão à verdade dos fatos”, disse em nota. Valdir Raupp também teria sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Mais um citado na lista enviada ao STF, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse através de sua assessoria de imprensa que só vai se manifestar quando tiver acesso à petição. Jucá teria sido aparecido na delação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. No entanto, ele afirma que não conhece Costa e diz que nunca recebeu dinheiro do esquema da estatal.
O ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia (PSDB) também aparece na lista de pessoas a serem investigadas. Anastasia foi citado em depoimento dado à Operação Lava Jato pelopolicial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca.Careca teria dito que entregou R$ 1 milhão a Anastasia, em 2010, a mando do doleiro Alberto Youssef. Na época, o tucano era candidato a governador de Minas Gerais. Em nota, o senador afirmou ser "absolutamente falsa" a afirmativa de que Jayme Alves de Oliveira Filho teria lhe entregue valores em dinheiro, em 2010, a mando de Youssef. "O próprio Sr. Youssef, em depoimento oficial, negou que tivesse me encaminhado qualquer valor", disse em nota.
Também citado na lista de políticos a serem investigados no esquema da Petrobras, o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) nega envolvimento. "Vou provar, mais uma vez, minha inocência. Reafirmo o que já disse, inclusive na tribuna do Senado Federal, quando tomei a iniciativa de exigir das autoridades os devidos esclarecimentos: não mantive qualquer tipo de relação pessoal, política ou empresarial com o tal do doleiro contraventor", afirmou em texto publicado em sua página no Facebook. Em julho, a Justiça do Paraná encaminhou ao STF (Supremo Tribunal Federal) o que podem ser indícios de uma suposta relação entre o doleiro Alberto Youssef e o senador Fernando Collor (PTB-AL). A Operação Lava Jato encontrou comprovantes bancários no escritório de Youssef que beneficiariam o senador.
Por meio de sua assessoria de comunicação, o senador Ciro Nogueira afirmou que "só vai se posicionar quando tomar conhecimento oficial dos autos". Nogueira também teria sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Em sua conta no Twitter, Nogueira disse que renunciará ao seu mandato caso surja alguma prova de seu envolvimento com o esquema de corrupção da Petrobras.
O ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) negou, por meio de nota, que tenha recebido vantagens indevidas. “Tenho a mais absoluta convicção de que as investigações apenas confirmarão a completa insubsistência dos indícios supostamente relacionados a mim”, declarou. Negromonte já havia negado envolvimento no esquema. "Jamais, zero, nunca Costa pode afirmar que fez negócios comigo. Durmo tranquilo", afirmou.
O ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC) também será investigado sobre o esquema de corrupção na Petrobras. PIzzolatti teria sido citado por Paulo Roberto Costa como parlamentar envolvido no esquema de corrupção da estatal. A notícia foi divulgada pela revista Veja. O político nega envolvimento.
O deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) aparece na lista e teria sido citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Meurer aparece ainda em documentos apreendidos pela Operação Lava Jato. De acordo com o jornal O Globo, o nome do deputado consta na planilha de pagamentos do doleiro Carlos Habib Chater. Meurer diz que não recebeu dinheiro de Chater. “Nunca falei com ele, nem sabia que ele existia. A não ser que alguém recebeu esse dinheiro em meu nome, mas eu desconheço”, disse.
O deputado federal Simão Sessim (PP-RJ) também é suspeito de envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Em nota, o deputado disse que está com a "consciência tranquila". “Constituirei um advogado para acompanhar o processo, com a consciência tranquila, de um homem público que, ao longo dos seus mais de 40 anos de vida pública, nunca teve o seu nome envolvido com irregularidades de qualquer tipo.”
Mais um nome do PP na lista de políticos que serão investigados no esquema de corrupção na Petrobras, o deputado federal José Otávio Germano (PP-RS) negou envolvimento. "Rechaço e lamento, de forma veemente, a inclusão de meu nome no rol de parlamentares relacionados a esta investigação, mas asseguro à sociedade brasileira, e em especial aos cidadãos gaúchos, que não tenho absolutamente nada a ver com quaisquer ilícitos relativos a Petrobras", disse em nota.
O senador Benedito de Lira (PP-AL) também teve seu nome citado na Operação Lava Jato. Lira foi derrotado nas eleições de 2014 para governo de Alagoas. O senador disse ter ficado surpreso com a presença de seu nome na lista e afirma que está tranquilo.
O deputado federal também aparece na lista de políticos a serem investigados. Lira se disse surpreso com a informação. Ele preside a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, uma das mais importantes da Casa. O pai do deputado, o senador Benedito de Lira, do mesmo partido, também aparece na lista de políticos com suspeita de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.
Ex-ministro das Cidades, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) disse que vai se pronunciar quando tiver conhecimento sobre o teor dos documentos.
Em nota, o deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) afirmou que recebia a notícia de que seu nome estava na lista com "enorme surpresa e indignação". "Rechaço veemente qualquer envolvimento ou participação no processo denunciado pela Operação Lava Jato. Com tranquilidade, digo à sociedade brasileira, em especial aos gaúchos que sempre confiaram na minha trajetória política, e à imprensa, que não possuo relação com a corrupção na Petrobras", disse no comunicado.
O deputado Luiz Fernando Faria (PP-MG) afirmou em nota nunca ter recebido valores ilícitos. "Esclarece nunca ter recebido valores ilícitos de quem quer que seja e que sempre pautou sua longa e imaculada vida pública por princípios e limites éticos e somente irá se manifestar, após conhecimento dos pretensos fatos alegados", disse no comunicado.
O ex-deputado federal e ex-presidente do PP Pedro Corrêa também está na lista. De acordo com depoimento de Ediel Viana, apontado como laranja do doleiro Carlos Habib Chater, o ex-deputado foi "algumas vezes" ao escritório do Posto da Torre, em Brasília, onde funcionava parte do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que envolvia a Petrobras. Pedro Corrêa foi um dos condenados no processo do mensalão.
Em entrevista ao G1, o deputado afirmou que recebeu com surpresa a sua inclusão na lista. "Acreditava jamais estar nesta lista. Até porque o doleiro Alberto Youssef e o Paulo Roberto Costa são pessoas que eu nunca tive nenhum contato. Nunca conversei e os conheço apenas pela televisão. Eu também nunca tive contato com nenhuma empreiteira porque não é o meu ramo", disse.
Outro nome do PP que aparece na lista de políticos suspeitos, o deputado federal Eduardo da Fonte teria recebido repasses do doleiro Alberto Youssef. O parlamentar não comentou o tema.
O nome do senador pelo Acre Gladson Cameli, do PP, também está na lista de políticos a serem investigados por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. "Não há nenhuma ligação direta entre o senador Gladson Cameli com o núcleo alvo de investigações na Petrobras", disse o pepista em nota.
Em comunicado, o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) afirmou que irá se afastar do partido para poder se defender. "Farei tudo para provar minha inocência e trabalharei mais duro ainda para destruir essa conspiração. Estarei à disposição da Justiça e da CPI da Petrobras para prestar todas as informações necessárias", disse.
Em texto publicado em sua página no Facebook, o deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP-RS) disse estar perplexo com a inclusão de seu nome na lista da Operação Lava Jato. "Não sei do que estou sendo acusado e temo que por minha posição contrária aos interesses do grupo que domina a nossa sigla, a nível nacional, tenham incluído o meu nome e de outros deputados gaúchos na lista divulgada nesta sexta-feira, com único objetivo de desviar o foco das investigações e dos verdadeiros envolvidos nesse esquema e, até mesmo, para enfraquecer o movimento popular contra a corrupção marcado para o próximo dia 15 deste mês", escreveu.
A ex-deputada Aline Lemos de Oliveira (PP) também está entre as pessoas que serão investigadas no caso."Estou à disposição da Justiça. Não tenho dúvida de que vou comprovar minha inocência. Não tenho nenhum envolvimento com nenhum escândalo e estou muito tranquila", afirmou a pepista.
O deputado federal Renato Molling (PP-RS), mais um pepista na lista, usou sua página no Facebook para se defender. "Estou profundamente indignado com a citação do meu nome na lista da Operação Lava Jato. Vou provar minha inocência. Também continuarei, como sempre fiz, praticando a boa política. Não vendo o meu voto e defendo o que é melhor para o país", afirmou.
Em nota, o deputado federal Roberto Balestra (PP-GO) negou qualquer envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras. Balestra também aparece na lista de políticos envolvidos. “Estou no meu oitavo mandato e sempre tive uma vida política transparente, sem qualquer ato que desabone minha conduta parlamentar. Tranquilizo a todos os meus eleitores e aliados. Não fiz nada que possa envergonhá-los ou constrangê-los. Meu envolvimento com a Petrobras é zero”, afirmou.
Por meio de sua assessoria, o deputado federal Roberto Britto (PP-BA) divulgou nota afirmando estar surpreso com a inclusão de seu nome na lista. Disse também que um pronunciamento oficial sobre o assunto deverá ser feito após a apresentação do teor dos documentos que envolvem seu nome. "A investigação é uma oportunidade do esclarecimento e, desta forma, acabar com julgamentos antecipados", diz a nota.
O ex-deputado federal Vilson Covatti (PP-RS) é outro pepista que aparece na lista entregue ao STF (Supremo Tribunal Federal). "Estou perplexo e indignado por ter meu nome envolvido de forma irresponsável nos escândalos da Petrobras. Vou reagir. Me chamaram para a guerra e eu estou disposto a ir até as últimas consequências para descobrir o porquê que meu nome está nesta lista e quem recebeu dinheiro sujo usando o meu nome", disse o ex-deputado em texto publicado em sua página no Facebook.
O deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA) também foi citado no esquema de corrupção da Petrobras. Ele nega. "Com a consciência tranquila e certo de que ao final a verdade há de prevalecer, manifesto minha disposição imediata de colaborar com as autoridades para o avanço exitoso da investigação", diz o deputado em comunicado publicado em sua página no Facebook.
Mais um pepista citado na lista, o ex-deputado federal Roberto Teixeira (PP-PE) não se manifestou sobre o tema.
O ex-deputado federal Carlos Magno Ramos (PP-RO) também aparece na lista, mas não se manifestou sobre o assunto.
Mais um pepista com suspeita de envolvimento no esquema, o ex-deputado federal Pedro Henry (PP-MT) não se manifestou. Henry foi condenado no julgamento do Mensalão e cumpre pena domiciliar em casa.
Outro ex-deputado na lista. As investigações da PF indicam que o ex-deputado federal pela Bahia Luiz Argôlo (SD) tinha relação com Alberto Youssef. De acordo com a polícia, o doleiro teria bancado a compra de bezerros para o político. Em outubro, o Conselho de Ética da Câmara aprovou parecer que pede a cassação do mandato de Argôlo. O relatório não foi votado pelo plenário da Casa, e, como Argôlo não conseguiu se eleger novamente, ficou livre da cassação. Luiz Argôlo não se manifestou sobre sua inclusão na lista de políticos a serem investigados.
Fernando Baiano é suspeito de ser o operador do PMDB no esquema de corrupção da Petrobras e também aparece na lista de nomes a serem investigados. Ele nega.
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