O que o doleiro Alberto Youssef revelou à CPI da Petrobras
Na opinião dele, alto escalão do governo sabia de corrupção na estatal. No entanto, ele nega que tenha redirecionado recursos par a campanha de Dilma
Talita Abrantes
Publicado em 11 de maio de 2015 às 15h17.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h43.
São Paulo – Um dos principais personagens do escândalo de corrupção da Petrobras, o doleiro Alberto Youssef reafirmou hoje aos deputados da CPI que investiga o caso que o alto escalão do governo federal tinha conhecimento do esquema.
Quando questionado pelo deputado Bruno Covas (PSDB) se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , a presidente Dilma Rousseff e os ex-ministros Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann, José Dirceu, Ideli Salvatti, Gilberto Carvalho e Edison Lobão sabiam da existência da corrupção na estatal, Youssef afirmou que sim.
“A opinião é minha, meu sentimento. Provas, eu não tenho”, disse. De acordo com ele, quando houve um racha no PP, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa teria dito que caberia ao Palácio do Planalto indicar o novo interlocutor.
O assunto, segundo o doleiro, teria sido tratado com a ex-ministra da Secretaria de Relações Institucionais Ideli Salvatti e com Gilberto Carvalho, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Youssef, contudo, negou que tenha destinado recursos à campanha de Dilma Rousseff em 2010 – tese sustentada por Paulo Roberto Costa. Mas confirmou que, a pedido do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, repassou 1 milhão de reais para a campanha de Gleisi Hoffmann . Considerado um dos principais operadores do esquema de corrupção na Petrobras, Youssef afirmou ser apenas uma engrenagem do sistema. O doleiro foi preso em março do ano passado. O depoimento foi colhido em um auditório da Justiça Federal de Curitiba no final da manhã e tarde desta segunda-feira. Até amanhã, os deputados devem ouvir outros 12 presos por envolvimento no esquema que é investigado pela Operação Lava Jato.Entre eles está o suposto operador do PMDB no esquema, Fernando Baiano, que se recusou a responder às perguntas dos parlamentares.
Quando questionado pelo deputado Bruno Covas (PSDB) se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , a presidente Dilma Rousseff e os ex-ministros Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann, José Dirceu, Ideli Salvatti, Gilberto Carvalho e Edison Lobão sabiam da existência da corrupção na estatal, Youssef afirmou que sim.
“A opinião é minha, meu sentimento. Provas, eu não tenho”, disse. De acordo com ele, quando houve um racha no PP, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa teria dito que caberia ao Palácio do Planalto indicar o novo interlocutor.
O assunto, segundo o doleiro, teria sido tratado com a ex-ministra da Secretaria de Relações Institucionais Ideli Salvatti e com Gilberto Carvalho, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República.
Youssef, contudo, negou que tenha destinado recursos à campanha de Dilma Rousseff em 2010 – tese sustentada por Paulo Roberto Costa. Mas confirmou que, a pedido do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, repassou 1 milhão de reais para a campanha de Gleisi Hoffmann . Considerado um dos principais operadores do esquema de corrupção na Petrobras, Youssef afirmou ser apenas uma engrenagem do sistema. O doleiro foi preso em março do ano passado. O depoimento foi colhido em um auditório da Justiça Federal de Curitiba no final da manhã e tarde desta segunda-feira. Até amanhã, os deputados devem ouvir outros 12 presos por envolvimento no esquema que é investigado pela Operação Lava Jato.Entre eles está o suposto operador do PMDB no esquema, Fernando Baiano, que se recusou a responder às perguntas dos parlamentares.
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