O que a imprensa internacional falou sobre o impeachment
Após a votação do Senado a favor do impeachment de Dilma Rousseff, a imprensa internacional repercutiu o resultado. Veja o que foi dito
Victor Caputo
Publicado em 31 de agosto de 2016 às 14h48.
São Paulo – Após a conclusão da votação do Senado pelo impeachment e cassação do mandato de Dilma Rousseff , a imprensa internacional já repercutia o assunto. Veículos americanos, europeus e latino-americanos deram destaque ao assunto em seus websites.
O jornal The New York Times ressalta que a votação coloca fim aos anos de governo do PT na Presidência da República. “Seu impeachment não deve restaurar a confiança pública nos líderes do Brasil”, escreve o jornal.
A reportagem cita o PMDB, partido do agora presidente Michel Temer. O texto fala sobre escândalos de corrupção nos quais o partido está envolvido atualmente.
O assunto também foi abordado pelo El País, periódico espanhol. “Brasil chega assim à troca de seu governo mais traumático e esquizofrênico das últimas décadas”, escreve o periódico. O texto lembra que o processo já tinha resultado claro. El País chama a resistência do PT de simbólica, por conta dessa previsibilidade da votação.
Clarín, jornal da vizinha Argentina, deu grande destaque para o assunto em sua página inicial. “Se acaba uma era no Brasil”, era o título do texto. A matéria chama o processo de impeachment de “polêmico”. O jornal ainda relembra que é o segundo impeachment após a redemocratização do Brasil.
Clarín fala sobre a imagem frágil de Michel Temer frente à população. O cenário caótico, de acordo com o jornal, se completa com a situação econômica complicada pela qual o Brasil passa.
O também argentino La Nación disse que o processo foi "polêmico, intenso e dramático". O texto ainda afirma que Temer terá um duro desafio até 2018: tirar o Brasil de uma situação econômica complicada.
O francês Le Monde chamou a última semana de “maratona”. O jornal ainda fala que Michel Temer, que assume agora de forma definitiva o cargo, já tem compromisso marcado na China, a reunião do G20.
“Senadores começaram a comemorar e aplaudir depois que o resultado eletrônico foi anunciado, concluindo um processo que foi iniciado em dezembro”, escreve o americano Washington Post.
O jornal ainda relembra que o Brasil viu diversas manifestações pedindo o impeachment da ex-presidente ao longo do último ano.
São Paulo – Após a conclusão da votação do Senado pelo impeachment e cassação do mandato de Dilma Rousseff , a imprensa internacional já repercutia o assunto. Veículos americanos, europeus e latino-americanos deram destaque ao assunto em seus websites.
O jornal The New York Times ressalta que a votação coloca fim aos anos de governo do PT na Presidência da República. “Seu impeachment não deve restaurar a confiança pública nos líderes do Brasil”, escreve o jornal.
A reportagem cita o PMDB, partido do agora presidente Michel Temer. O texto fala sobre escândalos de corrupção nos quais o partido está envolvido atualmente.
O assunto também foi abordado pelo El País, periódico espanhol. “Brasil chega assim à troca de seu governo mais traumático e esquizofrênico das últimas décadas”, escreve o periódico. O texto lembra que o processo já tinha resultado claro. El País chama a resistência do PT de simbólica, por conta dessa previsibilidade da votação.
Clarín, jornal da vizinha Argentina, deu grande destaque para o assunto em sua página inicial. “Se acaba uma era no Brasil”, era o título do texto. A matéria chama o processo de impeachment de “polêmico”. O jornal ainda relembra que é o segundo impeachment após a redemocratização do Brasil.
Clarín fala sobre a imagem frágil de Michel Temer frente à população. O cenário caótico, de acordo com o jornal, se completa com a situação econômica complicada pela qual o Brasil passa.
O também argentino La Nación disse que o processo foi "polêmico, intenso e dramático". O texto ainda afirma que Temer terá um duro desafio até 2018: tirar o Brasil de uma situação econômica complicada.
O francês Le Monde chamou a última semana de “maratona”. O jornal ainda fala que Michel Temer, que assume agora de forma definitiva o cargo, já tem compromisso marcado na China, a reunião do G20.
“Senadores começaram a comemorar e aplaudir depois que o resultado eletrônico foi anunciado, concluindo um processo que foi iniciado em dezembro”, escreve o americano Washington Post.
O jornal ainda relembra que o Brasil viu diversas manifestações pedindo o impeachment da ex-presidente ao longo do último ano.