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Números mostram a exigência dos brasileiros na hora de adotar

Em 2016, 1.226 crianças foram adotadas no Brasil, ao passo que mais de 38 mil pessoas estavam aptas e com interessem em adotar

 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

(Antonio Cruz/Agência Brasil)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 19 de fevereiro de 2017 às 06h00.

Última atualização em 20 de fevereiro de 2017 às 07h13.

São Paulo - Em 2016, 7.158 crianças e adolescentes deixaram de ser adotados, principalmente, pela exigência de um perfil específico dos futuros pais.

É o que revela os dados mais recentes do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), coordenado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

De acordo com o CNA, 1.226 crianças foram adotadas no ano passado, ao passo que mais de 38 mil pessoas estavam aptas e com interessem em adotar.

Em nota, a secretária executiva da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Estado de Pernambuco (CEJA-PE) e juíza da 1ª Vara da Infância e Juventude de Recife, Hélia Viegas, ressaltou que o resultado reflete a inflexibilidade dos adotantes. 

"A minoria das crianças está no perfil idealizado, ou seja, branca e menor de quatro anos; se não mudarem as exigências, a adoção pelo CNA vai demorar bastante”, afirmou ao CNA.

Veja os principais números sobre a adoção no Brasil.

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