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Número de idosos dobrará em São Paulo nos próximos 20 anos

O levantamento também revela que São Paulo vai ultrapassar a marca de 12 milhões de habitantes em 2030

Idosos: taxa de fecundidade de São Paulo é principal motivo para mudança de perfil da cidade (Valery Hache/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 15h01.

São Paulo - Nas próximas duas décadas, a população de São Paulo vai ter um ritmo mais acelerado de envelhecimento.

Com a taxa de natalidade em redução e a expectativa aumentando na capital paulista, o número de idosos vai dobrar na cidade, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 21, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

O levantamento também revela que São Paulo vai ultrapassar a marca de 12 milhões de habitantes em 2030.

O índice de envelhecimento da população, que relaciona o grupo de pessoas com mais de 60 anos de idade em comparação a jovens com menos de 15 anos, vai dobrar entre 2010 e 2030.

De 6 idosos para cada 10 jovens, em 2010, para 12 idosos a cada 10 jovens em 2030.

Em 2050, a proporção será ainda maior: serão 21 idosos para cada 10 jovens.

A partir de 2027, São Paulo terá mais idosos do que jovens morando na cidade.

Os bairros da região central e do Centro Expandido, como Pinheiros, Bela Vista e Jardins (na média, serão 40 idosos para cada 10 jovens) serão as regiões que concentrarão os moradores acima de 60 anos de idade na cidade.

Segundo a pesquisa, a taxa de fecundidade de São Paulo é o principal motivo para a mudança de perfil da cidade.

Entre 1980 e 2010, o número médio de filho por mulher paulistana caiu de 3,2 para 1,7 filho.

A tendência é de que nesta década a proporção caia ainda mais.

Em 2030, pelo menos 30 distritos da cidade vão apresentar saldos "vegetativos" (os óbitos serão maiores do que os nascimentos) negativos.

População

O Seade também divulgou previsões para a população de São Paulo. Em 2015, serão pelo menos 11,582 milhões de habitantes na capital.

A partir de 2030, a cidade deve ultrapassar a marca de 12 milhões de pessoas. Em 2050, o contingente de São Paulo será de 12,205 milhões de paulistanos.

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São Paulo - Nas próximas duas décadas, a população de São Paulo vai ter um ritmo mais acelerado de envelhecimento.

Com a taxa de natalidade em redução e a expectativa aumentando na capital paulista, o número de idosos vai dobrar na cidade, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 21, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

O levantamento também revela que São Paulo vai ultrapassar a marca de 12 milhões de habitantes em 2030.

O índice de envelhecimento da população, que relaciona o grupo de pessoas com mais de 60 anos de idade em comparação a jovens com menos de 15 anos, vai dobrar entre 2010 e 2030.

De 6 idosos para cada 10 jovens, em 2010, para 12 idosos a cada 10 jovens em 2030.

Em 2050, a proporção será ainda maior: serão 21 idosos para cada 10 jovens.

A partir de 2027, São Paulo terá mais idosos do que jovens morando na cidade.

Os bairros da região central e do Centro Expandido, como Pinheiros, Bela Vista e Jardins (na média, serão 40 idosos para cada 10 jovens) serão as regiões que concentrarão os moradores acima de 60 anos de idade na cidade.

Segundo a pesquisa, a taxa de fecundidade de São Paulo é o principal motivo para a mudança de perfil da cidade.

Entre 1980 e 2010, o número médio de filho por mulher paulistana caiu de 3,2 para 1,7 filho.

A tendência é de que nesta década a proporção caia ainda mais.

Em 2030, pelo menos 30 distritos da cidade vão apresentar saldos "vegetativos" (os óbitos serão maiores do que os nascimentos) negativos.

População

O Seade também divulgou previsões para a população de São Paulo. Em 2015, serão pelo menos 11,582 milhões de habitantes na capital.

A partir de 2030, a cidade deve ultrapassar a marca de 12 milhões de pessoas. Em 2050, o contingente de São Paulo será de 12,205 milhões de paulistanos.

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