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Novo Ensino Médio: relatora no Senado diminui carga horária de disciplinas tradicionais

Professora Dorinha definiu 2,2 mil horas para a formação geral básica e 800 para itinerários; Câmara aprovou, após negociar com o governo, 2,4 mil e 600, respectivamente

Teeanage students doing a test in the classroom (FG Trade/Getty Images)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 10 de junho de 2024 às 16h17.

Última atualização em 11 de junho de 2024 às 09h30.

O relatório da senadora Professora Dorinha (União Brasil - TO) para o Novo Ensino Médio definiu que a formação geral básica — a parte do currículo com as disciplinas obrigatórias a todos — será de 2,2 mil horas e que os itinerários formativos terão 800 horas. Esses patamares divergem do texto aprovado na Câmara dos Deputados, que foi definido após um acordo com o governo. Outra importante mudança é a obrigatoriedade do espanhol como componente curricular.

Na Câmara, o texto aprovado definiu 2,4 mil horas e 600 horas, respectivamente. Esse foi um dos pontos mais defendidos pelo Ministério da Educação durante a tramitação do texto entre os deputados.

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O texto também libera as redes de utilizarem até 400 horas da formação geral básica de "forma articulada com o curso técnico" nas carreiras que precisem de mil ou 1,2 mil horas de formação. No projeto da Câmara, esse patamar era restrito a 300 horas.

Veja outras mudanças:

O debate do tema já está na pauta de votação da Comissão de Educação do Senado a votação do relatório para essa quarta-feira. Depois disso, ainda vai ao plenário e, se as mudanças forem aprovadas, terá que voltar à Câmara.

Em entrevista a O GLOBO, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Vitor de Angelo, afirmou que não há mais tempo de implementá-lo na íntegra já em 2025. Com isso, pelo menos parte da reforma ficará apenas para o ano letivo de 2026.

Como é o Novo Ensino Médio neste momento?

O que a Câmara aprovou

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