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Nossas parcerias com governo Bolsonaro pararam, diz Crivella sobre chuvas

De acordo com o prefeito do Rio, até contratos assinados com Temer dependem de autorização do atual governo para serem colocados em prática

Chuvas: até o momento, a tempestade causou ao menos três mortes, alagou ruas, derrubou árvores e destruiu carros em diversos bairros. (Sergio Moraes/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de abril de 2019 às 10h58.

Última atualização em 9 de abril de 2019 às 11h04.

Rio de Janeiro — No início da manhã desta terça-feira (9) mais de 12 horas após o início das chuvas, o prefeito Marcello Crivella (PRB) concedeu entrevista coletiva pedindo para que a população evite sair às ruas.

Além da grande quantidade de chuvas em curto período de tempo, Crivella disse que a falta de investimento "histórica" na cidade e a falta de ajuda do governo federal colaboram para os estragos.

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"Temos milhares de famílias morando em áreas de risco, temos todos os rios e lagos poluídos, 11 mil quilômetros de estradas que precisam ser asfaltadas, 750 mil bueiros entupidos", discursou o prefeito, que alega falta de recursos.

"Nossas parcerias com o governo federal, nesse primeiro ano de governo Bolsonaro, praticamente pararam", sustentou, afirmando que até mesmo contratos que foram assinados no ano passado, na gestão de Michel Temer, dependem de autorização do atual governo para serem colocados em prática.

Mortes e desabamentos

Até o momento, a chuva causou ao menos três mortes, alagou ruas, derrubou árvores e destruiu carros em diversos bairros. A cidade permanece em estágio de crise.

Duas mortes foram confirmadas em consequência do desabamento de após deslizamento de terra no Morro da Babilônia, no Leme, e uma terceira morte foi registrada na Gávea, de um motociclista que foi arrastado pela enxurrada.

Em quatro horas, choveu mais no Rio do que nos dias 6 e 7 de fevereiro, quando seis pessoas morreram em consequência do temporal.

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