No ES, população "caça" água potável e caixas d'água
Prefeito de Colatina: "Pensamos em instalar pontos de coleta de água com caixas de 10 mil litros"
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2015 às 09h58.
Colatina - A nova expectativa é de que uma onda mais concentrada de rejeitos atinja Colatina (ES) na sexta-feira ou no sábado. "O novo prazo nos dá tempo para aperfeiçoar o plano emergencial", disse o prefeito de Colatina, Leonardo Deptulski (PT). Ele desistiu da ideia inicial de fazer um rodízio, já que não haverá volume suficiente.
"Pensamos agora em instalar pontos de coleta com caixas de 10 mil litros", disse. Locais prioritários, como hospitais e presídios, devem receber auxílio de caminhões-pipa.
Mas o adiamento não arrefeceu a busca por água potável. Na tarde desta terça-feira, 10,, a empregada doméstica Maria da Conceição, de 60 anos, tentava havia quatro horas encontrar algum lugar em que pudesse comprar um garrafão de 20 litros.
"Estou na rua desde cedo e nada", disse. Ela se deparou com um caminhão que transportava o produto e ficou feliz ao conseguir concretizar a compra por R$ 9. Distribuidoras da cidade faziam listas de espera.
Quem também teve de enfrentar a demanda intensa foi o empresário Wellington Bernardina, de 54 anos. Dono de uma loja de construção, viu seu estoque de caixas dágua que deveria durar um mês ser vendido em dois dias.
"É o tipo de lucro que a gente prefere não ter." Foram 60 caixas dágua (a R$ 240) em menos de um dia. E quem não conseguiu comprar caixa extra, como José Albano da Rocha, de 72 anos, se virava do jeito que dava: com panelas, baldes e máquina de lavar. "Só Deus sabe o que vem por aí."
Colatina - A nova expectativa é de que uma onda mais concentrada de rejeitos atinja Colatina (ES) na sexta-feira ou no sábado. "O novo prazo nos dá tempo para aperfeiçoar o plano emergencial", disse o prefeito de Colatina, Leonardo Deptulski (PT). Ele desistiu da ideia inicial de fazer um rodízio, já que não haverá volume suficiente.
"Pensamos agora em instalar pontos de coleta com caixas de 10 mil litros", disse. Locais prioritários, como hospitais e presídios, devem receber auxílio de caminhões-pipa.
Mas o adiamento não arrefeceu a busca por água potável. Na tarde desta terça-feira, 10,, a empregada doméstica Maria da Conceição, de 60 anos, tentava havia quatro horas encontrar algum lugar em que pudesse comprar um garrafão de 20 litros.
"Estou na rua desde cedo e nada", disse. Ela se deparou com um caminhão que transportava o produto e ficou feliz ao conseguir concretizar a compra por R$ 9. Distribuidoras da cidade faziam listas de espera.
Quem também teve de enfrentar a demanda intensa foi o empresário Wellington Bernardina, de 54 anos. Dono de uma loja de construção, viu seu estoque de caixas dágua que deveria durar um mês ser vendido em dois dias.
"É o tipo de lucro que a gente prefere não ter." Foram 60 caixas dágua (a R$ 240) em menos de um dia. E quem não conseguiu comprar caixa extra, como José Albano da Rocha, de 72 anos, se virava do jeito que dava: com panelas, baldes e máquina de lavar. "Só Deus sabe o que vem por aí."