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Não só confio em Temer, como sempre confiei, diz Dilma

Em declaração a jornalistas no Palácio do Planalto, a presidente também reiterou que não há embasamento para seu impedimento

Presidente Dilma Rousseff: a presidente reiterou que não há embasamento para seu impedimento (Vesa Moilanen/Lehtikuva/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2015 às 13h33.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff reiterou, nesta segunda-feira, sua confiança no vice-presidente Michel Temer e defendeu que o Congresso Nacional seja convocado durante o recesso para resolver o "mais rápido possível" o pedido de abertura de impeachment deflagrado contra ela.

Ao defender a convocação do Congresso durante o recesso parlamentar, que se inicia no dia 23 dezembro e se estende até 1º de fevereiro, Dilma disse o país vive um momento em que não é possível se dar ao direito de parar o país até o dia 2 de fevereiro.

"Acredito que numa situação de crise, como essa política e econômica pela qual o país passa, acho que seria importante que o Congresso fosse convocado...", afirmou.

O vice-presidente Michel Temer tem se mantido em silêncio sobre o pedido de impeachment, sem fazer declarações públicas, e ficou irritado com comentários atribuídos a ele de que o processo de impeachment não teria base legal.

Em declaração a jornalistas no Palácio do Planalto, após se reunir com juristas que lhe ofereceram apoio contra o impeachment, a presidente Dilma reiterou que não há embasamento para seu impedimento.

"As minhas contas, tanto de 2014 quanto as de 2015, sendo que 2015 ainda sequer se encerrou, ainda não forma julgadas, só serão julgadas quando o Congresso Nacional externar sobre elas seu julgamento", disse.

"Isso é uma questão constitucional", afirmou a presidente, desclassificando o motivo que levou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a acatar pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente.

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Ao defender a convocação do Congresso durante o recesso parlamentar, que se inicia no dia 23 dezembro e se estende até 1º de fevereiro, Dilma disse o país vive um momento em que não é possível se dar ao direito de parar o país até o dia 2 de fevereiro.

"Acredito que numa situação de crise, como essa política e econômica pela qual o país passa, acho que seria importante que o Congresso fosse convocado...", afirmou.

O vice-presidente Michel Temer tem se mantido em silêncio sobre o pedido de impeachment, sem fazer declarações públicas, e ficou irritado com comentários atribuídos a ele de que o processo de impeachment não teria base legal.

Em declaração a jornalistas no Palácio do Planalto, após se reunir com juristas que lhe ofereceram apoio contra o impeachment, a presidente Dilma reiterou que não há embasamento para seu impedimento.

"As minhas contas, tanto de 2014 quanto as de 2015, sendo que 2015 ainda sequer se encerrou, ainda não forma julgadas, só serão julgadas quando o Congresso Nacional externar sobre elas seu julgamento", disse.

"Isso é uma questão constitucional", afirmou a presidente, desclassificando o motivo que levou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a acatar pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente.

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