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Não me preocupa possíveis revelações de Cunha, diz Maia

O peemedebista afirmou ainda que seu sucessor não se comportou conforme o regimento interno da Câmara

Maia: o peemedebista afirmou ainda que seu sucessor não se comportou conforme o regimento interno da Câmara (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2016 às 13h37.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira, 13, não estar preocupado com possíveis revelações que o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) promete fazer contra políticos.

"Não (me preocupa). Acho que é normal. Acontece. A vida é assim", afirmou Maia.

Em entrevista nessa segunda-feira, 12, após ter o mandato cassado, Cunha acusou Maia e o governo Michel Temer de terem articulado, junto com o PT, sua cassação.

O peemedebista afirmou ainda que seu sucessor não se comportou conforme o regimento interno da Câmara.

Na avaliação de Cunha, o governo, ao patrocinar a eleição de Maia, agiu em favor da sua perda de mandato. Segundo o peemedebista, a eleição de Maia foi comandada pela "eminência parda" de Moreira Franco, sogro do atual presidente da Câmara e secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos.

O deputado cassado ainda negou que tenha intenção de fazer delação premiada porque "só faz delação quem é criminoso", mas anunciou que escreverá um livro sobre o impeachment de Dilma, contando os bastidores do processo e os diálogos com todos os personagens envolvidos.

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"Não (me preocupa). Acho que é normal. Acontece. A vida é assim", afirmou Maia.

Em entrevista nessa segunda-feira, 12, após ter o mandato cassado, Cunha acusou Maia e o governo Michel Temer de terem articulado, junto com o PT, sua cassação.

O peemedebista afirmou ainda que seu sucessor não se comportou conforme o regimento interno da Câmara.

Na avaliação de Cunha, o governo, ao patrocinar a eleição de Maia, agiu em favor da sua perda de mandato. Segundo o peemedebista, a eleição de Maia foi comandada pela "eminência parda" de Moreira Franco, sogro do atual presidente da Câmara e secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos.

O deputado cassado ainda negou que tenha intenção de fazer delação premiada porque "só faz delação quem é criminoso", mas anunciou que escreverá um livro sobre o impeachment de Dilma, contando os bastidores do processo e os diálogos com todos os personagens envolvidos.

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