Não há previsão para uso da última reserva, diz Alckmin
Hoje, o Cantareira está com 5,5% de sua capacidade antes de entrar no chamado terceiro volume morto
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 13h16.
São Paulo - O governador de São Paulo , Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta quarta-feira, 21, que não há uma previsão de uso da terceira e última reserva técnica do sistema Cantareira, o principal manancial a abastecer a região metropolitana de São Paulo.
"Não tem nenhuma previsão e não pretendemos utilizá-la por enquanto", disse o governador a jornalistas, após inaugurar uma unidade do Poupa Tempo em Taboão da Serra.
Hoje, o Cantareira está com 5,5% de sua capacidade antes de entrar no chamado terceiro volume morto. O governador esclareceu que, por ora, não há previsão de usar a terceira reserva, mas que isso pode ser feito se for necessário.
Alckmin afirmou também que a hipótese de decretar um racionamento oficial de água no Estado, com cortes no fornecimento em vez de apenas redução da pressão, como é feito hoje, não está em discussão. "Isso não está cogitado, não está em discussão."
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o ex-governador Alberto Goldman, integrante do conselho de administração da Sabesp, disse avaliar, no atual cenário de crise hídrica, que não há plano de contingenciamento possível se não o decreto oficial de racionamento. O governador evitou comentar a notícia envolvendo seu correligionário.
O governador paulista voltou a reforçar a mensagem de que a crise hídrica no Estado se deve a um fator climático extremamente raro. Como em outras coletivas, trouxe planilhas para mostrar aos jornalistas o nível de pluviometria sobre os reservatórios.
"A média histórica no Cantareira para o mês de janeiro é de 271 milímetros (de chuva). Tivemos até hoje, dia 21, apenas 60 milímetros. No Alto Tietê, a média histórica para janeiro é 251 milímetros e estamos com 32. Esse calor e nada de chuva, é impressionante", afirmou.
Além das obras de interligação com as represas de Atibainha e São Lourenço do Sul, que já foram anunciadas, o governador informou que está em estudo pela Sabesp e pelo governo estadual ampliar a vazão da represa Billings para o sistema interligado de fornecimento de água da Grande São Paulo.
Desde o ano passado, a Billings, que antes era usada apenas para geração de energia hidrelétrica, passou a transferir água para o sistema Guarapiranga, na zona sul de São Paulo, através do braço chamado Taquacetuba.
Esse braço aumentou a vazão do Guarapiranga, segundo o governador, em 4 metros cúbicos por segundo, de 11 m3/s para 15 m3/s.
Alckmin explicou que está sendo estudado ampliar em mais um metro cúbico por segundo a vazão para o Guarapiranga e a construção de um braço que permita à Billings atender também o sistema do Alto Tietê, o segundo mais afetado pela estiagem, aumentando a vazão em 4 m3/s. O governador disse que são medidas em estudo avançado, mas preferiu não falar em valor das obras e prazos.
A intenção do governo do Estado é aumentar o fornecimento de água a partir dos outros sistemas para poupar o Cantareira, que é o manancial mais prejudicado pela crise hídrica.
A retirada de água do Cantareira, como determinado pela Agência Nacional de Águas (ANA), já foi reduzida de 33 m3/s para 17 m3/s. O governador disse que a intenção é reduzir ainda mais esse volume, para 13 m3/s, "nos próximos meses".
São Paulo - O governador de São Paulo , Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta quarta-feira, 21, que não há uma previsão de uso da terceira e última reserva técnica do sistema Cantareira, o principal manancial a abastecer a região metropolitana de São Paulo.
"Não tem nenhuma previsão e não pretendemos utilizá-la por enquanto", disse o governador a jornalistas, após inaugurar uma unidade do Poupa Tempo em Taboão da Serra.
Hoje, o Cantareira está com 5,5% de sua capacidade antes de entrar no chamado terceiro volume morto. O governador esclareceu que, por ora, não há previsão de usar a terceira reserva, mas que isso pode ser feito se for necessário.
Alckmin afirmou também que a hipótese de decretar um racionamento oficial de água no Estado, com cortes no fornecimento em vez de apenas redução da pressão, como é feito hoje, não está em discussão. "Isso não está cogitado, não está em discussão."
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o ex-governador Alberto Goldman, integrante do conselho de administração da Sabesp, disse avaliar, no atual cenário de crise hídrica, que não há plano de contingenciamento possível se não o decreto oficial de racionamento. O governador evitou comentar a notícia envolvendo seu correligionário.
O governador paulista voltou a reforçar a mensagem de que a crise hídrica no Estado se deve a um fator climático extremamente raro. Como em outras coletivas, trouxe planilhas para mostrar aos jornalistas o nível de pluviometria sobre os reservatórios.
"A média histórica no Cantareira para o mês de janeiro é de 271 milímetros (de chuva). Tivemos até hoje, dia 21, apenas 60 milímetros. No Alto Tietê, a média histórica para janeiro é 251 milímetros e estamos com 32. Esse calor e nada de chuva, é impressionante", afirmou.
Além das obras de interligação com as represas de Atibainha e São Lourenço do Sul, que já foram anunciadas, o governador informou que está em estudo pela Sabesp e pelo governo estadual ampliar a vazão da represa Billings para o sistema interligado de fornecimento de água da Grande São Paulo.
Desde o ano passado, a Billings, que antes era usada apenas para geração de energia hidrelétrica, passou a transferir água para o sistema Guarapiranga, na zona sul de São Paulo, através do braço chamado Taquacetuba.
Esse braço aumentou a vazão do Guarapiranga, segundo o governador, em 4 metros cúbicos por segundo, de 11 m3/s para 15 m3/s.
Alckmin explicou que está sendo estudado ampliar em mais um metro cúbico por segundo a vazão para o Guarapiranga e a construção de um braço que permita à Billings atender também o sistema do Alto Tietê, o segundo mais afetado pela estiagem, aumentando a vazão em 4 m3/s. O governador disse que são medidas em estudo avançado, mas preferiu não falar em valor das obras e prazos.
A intenção do governo do Estado é aumentar o fornecimento de água a partir dos outros sistemas para poupar o Cantareira, que é o manancial mais prejudicado pela crise hídrica.
A retirada de água do Cantareira, como determinado pela Agência Nacional de Águas (ANA), já foi reduzida de 33 m3/s para 17 m3/s. O governador disse que a intenção é reduzir ainda mais esse volume, para 13 m3/s, "nos próximos meses".