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Não há previsão, diz Fachin sobre inquéritos ligados à Odebrecht

A expetativa era de que o ministro do STF tomasse suas decisões na semana que vem. Agora, é possível que isso ocorra só em abril

Edson Fachin: são 83 pedidos de investigação de parlamentares e ministros, baseados na delação premiada de 78 executivos da Odebrecht (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de março de 2017 às 16h08.

Rio - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) , Edson Fachin, relator da Lava Jato no tribunal, disse nesta sexta-feira, 24, que não necessariamente irá apresentar na semana que vem o resultado de sua análise sobre as aberturas de inquérito pedidas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

É possível, portanto, que isso só ocorra no mês de abril.

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"Estou lendo e sistematizando o trabalho. No total, são quase 900 requerimentos", desconversou Fachin, no Rio, onde participou de uma banca de concurso para professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

A agenda foi na Procuradoria-Geral do Município do Rio.

"Por agora, não há previsão. Vou usar o que dizia o (José Gomes) Pinheiro Machado, político do Império: 'não vou tão devagar, que pareça provocação, nem tão rápido, que pareça fuga'. A celeridade eu acho importante, mas tenho o ônus argumentativo para evidenciar as conclusões a que estou chegando. Qual é o tempo? O necessário".

A expectativa era de que o relator, que recebeu o material há três dias, tomasse suas decisões na semana que vem.

São 83 pedidos de investigação de parlamentares e ministros, baseados na delação premiada de 78 executivos da Odebrecht.

Ele também irá deliberar sobre 211 casos de pessoas sem foro privilegiado, que serão enviados a tribunais inferiores, e pedidos de arquivamentos, entre outras providências.

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