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Não há nada ilegal na Petrobras, diz Paulo Roberto Costa

Paulo Roberto da Costa disse que foi "massacrado" durante os 59 dias em que esteve preso e que as acusações "sem fundamento" vão prejudicá-lo pelo resto da vida

Costa: "A Petrobras é uma empresa que orgulha o povo brasileiro e não tem isso o que estão dizendo" (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 15h14.

Brasília - O ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto da Costa negou nesta terça-feira, 10, que tenha participado de um esquema de lavagem de dinheiro de recursos oriundos da Petrobras em parceria com o doleiro Alberto Youssef.

Os dois foram presos no curso da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Em depoimento à CPI da Petrobras do Senado, ele disse que foi "massacrado" durante os 59 dias em que esteve preso e que as acusações "sem fundamento", feitas pelas investigações oficiais e divulgadas pela imprensa, vão prejudicá-lo pelo resto da vida.

"Não existe lavagem de dinheiro da Petrobras para Alberto Youssef. Eu acho que a PF ou quem quer que seja deveria aprofundar as análises", rebateu Costa.

"A Petrobras é uma empresa que orgulha o povo brasileiro e não tem isso o que estão dizendo", criticou.

O ex-diretor da estatal saiu em defesa da Petrobras e disse que mesmo se for feita uma auditoria por "50 anos" não será encontrado nada ilegal na empresa.

Segundo ele, o único dos investigados na operação que conhecia era o Alberto Youssef.

Costa disse ter conhecido Youssef por meio do ex-líder do PP na Câmara José Janene, que foi envolvido no escândalo do mensalão e morreu em setembro de 2010.

Costa disse que sabia que Youssef tinha relações de negócios com Janene, mas não sabia das atividades do doleiro.

"Não sabia (que ele atuava como doleiro), sabia que ele teve um problema em 2005 em relação a este tema de dólar e num processo do Banestado, que é de conhecimento de todos."

O ex-diretor afirmou que prestou uma consultoria a Youssef.

Ele havia sido procurado por um empresário conhecido do doleiro, Pedro Storti, que tinha interesse em comprar a Eco Global, empresa que atuava na área ambiental.

Contudo, Costa disse que não fez qualquer contato com a Petrobras para tratar de assuntos da Eco Global.

Ele admitiu ter recebido um automóvel Land Rover do doleiro por um negócio que, destacou, não foi concretizado. Segundo ele, o valor da consultoria foi superior aos R$ 250 mil noticiados e chegou a R$ 300 mil - valor do automóvel.

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Brasília - O ex-diretor da Área de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto da Costa negou nesta terça-feira, 10, que tenha participado de um esquema de lavagem de dinheiro de recursos oriundos da Petrobras em parceria com o doleiro Alberto Youssef.

Os dois foram presos no curso da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Em depoimento à CPI da Petrobras do Senado, ele disse que foi "massacrado" durante os 59 dias em que esteve preso e que as acusações "sem fundamento", feitas pelas investigações oficiais e divulgadas pela imprensa, vão prejudicá-lo pelo resto da vida.

"Não existe lavagem de dinheiro da Petrobras para Alberto Youssef. Eu acho que a PF ou quem quer que seja deveria aprofundar as análises", rebateu Costa.

"A Petrobras é uma empresa que orgulha o povo brasileiro e não tem isso o que estão dizendo", criticou.

O ex-diretor da estatal saiu em defesa da Petrobras e disse que mesmo se for feita uma auditoria por "50 anos" não será encontrado nada ilegal na empresa.

Segundo ele, o único dos investigados na operação que conhecia era o Alberto Youssef.

Costa disse ter conhecido Youssef por meio do ex-líder do PP na Câmara José Janene, que foi envolvido no escândalo do mensalão e morreu em setembro de 2010.

Costa disse que sabia que Youssef tinha relações de negócios com Janene, mas não sabia das atividades do doleiro.

"Não sabia (que ele atuava como doleiro), sabia que ele teve um problema em 2005 em relação a este tema de dólar e num processo do Banestado, que é de conhecimento de todos."

O ex-diretor afirmou que prestou uma consultoria a Youssef.

Ele havia sido procurado por um empresário conhecido do doleiro, Pedro Storti, que tinha interesse em comprar a Eco Global, empresa que atuava na área ambiental.

Contudo, Costa disse que não fez qualquer contato com a Petrobras para tratar de assuntos da Eco Global.

Ele admitiu ter recebido um automóvel Land Rover do doleiro por um negócio que, destacou, não foi concretizado. Segundo ele, o valor da consultoria foi superior aos R$ 250 mil noticiados e chegou a R$ 300 mil - valor do automóvel.

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